TRANSLATE
  Português   English   Español
Selecione / Select / Seleccionar


Português


English


Españou

25 maio 2022

O Prumo do Julgamento

“E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.” (Apocalipse 19:12-13)


Desde o princípio, Deus estabeleceu o mundo debaixo de leis e debaixo de um julgamento. Ele tem uma justiça e um código de leis, pela qual julga e governa sobre todos os mundos e reinos celestiais. Ele não deixou nada solto e sem responsabilidade, e nenhum vivente que adentra nesta dimensão está autorizado a fazer tudo o que lhe vier ao gosto. Existe um juízo e uma lei celestial a que todos estão sujeitos, a lei do governo superior da justiça divina, e todos estão responsabilizados para praticar o bem, a justiça e a verdade para com Deus e para com o próximo. O homem recebeu uma consciência e um entendimento, com o livre direito de escolha e de fé, e será plenamente responsável por todas as obras que praticar enquanto em vida. Existe um juízo e um poder superior que rege sobre todos, mesmo sobre este mundo caído. O prumo é um instrumento de medição, e o instrumento pelo qual Deus escolheu julgar a todos é a Sua Palavra. Toda obra praticada por cada um, individualmente ou mesmo coletivamente, está sendo meticulosamente registrada e computada desde o princípio nos livros da eternidade, nada do que cada ser vivente fizer passará sem julgamento, seja bem ou mal, e receberão a devida recompensa, cada um segundo o fruto das suas ações.
 
"Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com retidão."  (Salmos 9:8)

Deus julga e julgará a todos pela Sua Palavra onisciente, onipotente e infalível, a qual foi proferida, revelada e escrita para os escolhidos. Ele não julgará o mundo por leis ou tribunais de homens. Há um mistério aqui, o Filho de Deus, que subsiste com o Pai desde antes da criação dos tempos e dos mundos eternos, é chamado de o Verbo de Deus. Jesus Cristo, o Filho, é a própria Palavra de Deus e o Juiz de Todos. Ele foi enviado pelo Pai ao mundo, nasceu em carne, justo, inocente e santo, morreu pelos pecados de todos, ressuscitou vitorioso, ascendeu aos céus e está assentado à direita de Deus, onde intercede pelos santos. Ele, tendo vencido tudo e conquistado a nossa redenção, pelo seu sangue, foi constituído o nosso Sumo Sacerdote, o de uma nova e eterna aliança de salvação, entre Deus, Israel e todo o mundo, sem discriminação alguma, entre todos os que ouvirem o Evangelho e crerem no Nome do Filho, que foi nomeado e constituído por Deus como o Juiz dos Vivos e dos Mortos, para a salvação de todos aqueles que crêem, e julgamento de todos aqueles que não crêem.

"E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos." (Atos 10:42)

O Filho de Deus é chamado de o Verbo Eterno de Deus, a Palavra de Deus, toda-poderosa, santa e infalível, pela qual foram criadas todas as coisas, pela qual foram criados os céus e a Terra, substâncias, forças, sentidos, significados, sentimentos e expressões, principados, potestades, poderes, domínios, tronos e soberanias. Tudo foi criado por Ele a através dÊle, e sem Ele nada do que foi feito se fez. A Palavra de Deus, pela qual todos serão julgados, são as Escrituras que são a Bíblia completa, o Santo Livro, chamado de As Escrituras Sagradas, de 66 livros e dois testamentos, que hoje temos em mãos, escritas por santos homens escolhidos, inspirada pelo Espírito Santo, autorizada e infalível para todos os que seguem as Suas leis, onde estão os registros da grande obra de redenção que Deus efetuou no mundo, obra que terminou na revelação de Jesus Cristo, o Filho, no qual esta obra da salvação do mundo foi plenamente executada, se completou e obteve sucesso para sempre, de maneira que, depois de Cristo, não se é possível acrescentar ou fazer nada mais além sobre a obra da salvação, senão o exercimento da Fé e da Confissão no Nome de Jesus, pelo qual o homem recebe o perdão dos pecados e a vida eterna, a obediência à Palavra de Escrita, em todos os mandamentos da Nova Aliança, e a Pregação do Evangelho. Depois de Cristo todo pecado foi pago, todo poder das trevas vencido, e todas as implicações da justiça de Deus cumpridas e consumadas para sempre, restando somente ainda o tempo da prova final de fé sobre o mundo, que está sendo operada sobre todos em igualdade, no tempo da proclamação do Evangelho da vitória de Cristo, para a salvação de todos os que crêem e julgamento dos que não crêem, tempo que se concluirá na ocasião da segunda vinda de Cristo e o estabelecimento final do Reino de Deus, que já venceu, sobre a Terra.

"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;" (2 Timóteo 3:16)


O Testemunho de Deus que irá julgar a todos os homens é a Sua Palavra. Jesus Cristo, o Filho, em pessoa, é a própria Palavra de Deus, revelada e manifesta em plenitude ao mundo através da Sua vida justa, santa e perfeita diante de todos. Ele, sendo o Deus Filho, se fez homem e esteve entre nós. Ele é a Verdade e o Testemunho da Verdade de Deus sobre todos. A Sua vida perfeita é o completo testemunho de que as obras do mundo são más, e que Deus tem o direito de julgar o mundo e de condenar os incrédulos, segundo a Sua reta justiça. Não são as religiões, nem as filosofias, nem a moralidade, nem as leis humanas que irão julgar o mundo, mas o próprio Filho de Deus em pessoa. Ele é a Palavra de Deus, pela qual os vivos e os mortos serão julgados. A Palavra Escrita e o Filho de Deus são um só. Também por isto se diz que a Palavra de Deus é Viva. Se você estuda e busca as Escrituras, você está buscando a Cristo, pois Ele mesmo é e também está nelas. Somos ensinados a sermos bons cidadãos, com uma vida digna e justa, e a obedecermos às autoridades, que são constituídas por Deus para a proteção e ordem civil. Mas na eternidade, não são as leis dos homens, nem palavras de homens, nem a reputação social, nem as práticas de mera bondade que irão nos julgar, mas a Palavra de Deus, a qual está escrita e foi proclamada ao mundo, e que esteve corporal e visivelmente manifesta a todos, pois a Palavra de Deus é o Filho de Deus em pessoa.

"NO princípio era o Verbo [Palavra], e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." (João 1:1)

No Dia Final, o mundo será julgado pelo Filho de Deus, que morreu pelos pecados de todo o mundo e venceu para a justificação dos que crêem, e condenação dos que não crêem. Todos, tanto os salvos quanto os que se perderem, não serão julgado por qualquer tribunal, profecia ou juízo humano, mas pela Palavra de Deus, na qual foi manifesto o juízo e a justiça de Deus, e que foi plenamente confirmada e autorizada, as Escrituras Sagradas que hoje temos em mãos, pois foi confirmada e acompanhada pelo Testemunho do Poder Soberano de Deus, confirmando a sua Autoria pelas próprias mãos do Criador. Mesmo os povos distantes, que nunca ouviram pessoalmente as Escrituras Sagradas, serão julgados de acordo com os santos padrões dos oráculos do Todo-Poderoso, que também estão gravados nas suas consciências e nas inconfundíveis obras da Criação. O maior Testemunho de Deus sobre a Verdade da Sua Palavra foi a Ressurreição de Cristo, testemunhada pelos apóstolos e por muitos discípulos que o viram e o tocaram tatilmente, a ponto de comerem junto com Ele, conversarem com Ele e tocarem nas Suas cicatrizes, ressuscitado e manifesto integralmente neste mesmo universo em que vivemos. Ele venceu e ressuscitou, pagando o preço pelos pecados de todos os homens que já nasceram ou nascerão sobre a terra, de todos os tempos, para a salvação dos que o receberem, juízo pelo qual conquistou o legítimo direito para ser constituído por Deus como o Juiz de Todos, tanto dos que crêem e são salvos quanto dos que permanecem amando as trevas e se perdem.

"Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos." (Atos 17:31)

Agora todos nós somos e seremos julgados, no plano final, não por homens ou qualquer juízo humano, nem por nós mesmos, nem mesmo pelos próprios ministros do Evangelho, mas pela Palavra de Deus. Somos a Igreja de Cristo e estamos no Reino de Deus, devemos nos sujeitar aos nossos pastores e autoridades eclesiásticas, obedecendo-os por amor a Cristo, que é o Cabeça e Senhor da Igreja. Mas o nosso julgamento não será por nossos pastores, nem por profetas. Os ministros do Evangelho têm autoridade dada por Deus para pregar a Sua Palavra, proteger, cuidar, orientar, ensinar, para estabelecerem ordem e governo na Igreja, mas eles não têm autoridade para julgar o destino eterno das almas dos crentes. Os pastores devem se dedicar e se entregar no trabalho do Grande Mestre, ganhando almas para Cristo, e protegendo-as no Reino de Deus, a ponto de dar a vida por suas ovelhas, se necessário, mas não são eles e nem qualquer profeta que julgarão o destino eterno de ninguém, pois o destino eterno de cada um será julgado por Jesus Cristo, o Filho, que é a Palavra de Deus, que está Escrita, e que é a regra de fé suprema para todos os salvos. Devemos obedecer e nos sujeitar aos nossos pastores e líderes dentro da Igreja, pois a própria Palavra de Deus nos ordena a isto, mas o juízo e o julgamento final sobre cada um pertence a Cristo, que é a própria Palavra de Deus, pela qual todos serão julgados.

"Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal." (2 Coríntios 5:10)

Você deve orientar a tua vida e se submeter a julgamento não por qualquer coisa que alguém fala, em primeiro lugar, mas antes de tudo, se submeta a julgamento e se oriente por Jesus Cristo, que é a Palavra de Deus, e que está revelada no Livro Santo, comprovado por infalíveis sinais do poder eterno e da soberania de Deus, sinais testemunhados por muitos, com muitas e infalíveis provas. Ouça o que os irmãos e os ministros de Deus te falarem, desde que eles estejam sempre de acordo com as Escrituras Reveladas, ou seja, que estejam de acordo com Cristo, mas jamais coloque conselhos ou julgamento de homens acima da Palavra Autorizada de Deus, que é a Bíblia. E tome especial cuidado com manifestações de profecias, pois é algo muito sério e perigoso. Julgue tudo pelas Escrituras. As profecias, quando são verdadeiras, são para orientar, clarificar e advertir os santos, com a finalidade de edificar espiritualmente e salvar, sem promover a glória própria do profeta ou contendas, e nenhum profeta pode se fazer juiz ou árbitro sobre nenhum dos salvos, pois aquilo que nos julgará, num plano final, é somente a Palavra de Deus. A Palavra do Todo-Poderoso é Jesus Cristo, o Filho, nosso Sumo Mestre e Pastor. Não coloque a tua vida e o teu futuro em palavras de homens, nem em profecias, ainda que vierem a existir verdadeiras. Oriente o teu destino e julgue a tua vida de acordo com a Palavra de Deus, de acordo com a vida de Jesus, pois a obra de Deus para a nossa salvação se consumou em Cristo, e a nossa vitória final é a Ressurreição do Senhor.

"Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho." (Salmos 119:105)

Agora nós já temos o Evangelho completo e revelado, e Ele está sendo pregado, e está ao nosso alcance, através das Escrituras que temos em nossas mãos. Ouça o teu pastor, e os verdadeiros ministros do Evangelho, desde que eles estejam sempre de acordo com a Revelação Maior de Deus, que é Cristo, a Palavra Viva e Suprema. Todos, no final, serão julgados pela Palavra de Deus, os santos serão julgados no Tribunal de Cristo, na primeira ressurreição, que é a ressurreição da vida, e os incrédulos no Juízo Final do Grande Trono Branco, na segunda ressurreição, que é a ressurreição do juízo. O Evangelho nos foi entregue e está sendo proclamado para a Igreja e para o mundo. Na eternidade nenhum homem julgará outro homem, nenhum senão o Homem Deus Jesus Cristo, o Filho e o Supremo Juiz de Todos, que viveu entre nós, venceu as trevas e condenou a nossa destruição, para a salvação de todo aquele que crê.

"E também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo;" (João 5:22)

Tome cuidado especial com todos os que se levantam como sendo profetas e falam em nome de Deus, como querendo julgar e proferir juízos sobre qualquer pessoa, pois a vida de quem for verdadeiramente enviado por Deus para falar as Suas Palavras deve refletir o caráter de Deus: bom testemunho, integridade, santidade, justiça, piedade, obediência, humildade, fidelidade e amor. Toda árvore se conhece pelo seu fruto. Não se colhem uvas dos espinheiros e nem figos dos abrolhos. Se um profeta ou pregador produz frutos maus e dá mau testemunho, como falsidade, desobediência às Escrituras e infidelidade, este não pode ser um enviado de Deus. O verdadeiro mensageiro deve ser uma árvore boa, demonstrando isto ao produzir frutos de justiça, de edificação, de paz e de verdade. Quem prega o Evangelho deve, em primeiro lugar, ter o Testemunho do Evangelho na sua própria vida, de que é alguém que nasceu de Deus e realmente o conhece, de acordo com o modelo maior de uma vida verdadeira e aprovada, que é Jesus. O profeta ou pastor, ou qualquer ministro do Evangelho deve dar bom testemunho, deve conhecer o Evangelho e pregar a Palavra de Deus, mas ele não pode se tornar um juiz e dominador sobre a Igreja, nem sobre os homens, nem sobre ninguém, porque, em um plano final, todos serão julgados somente por Cristo, tanto os santos como os incrédulos. A Palavra de Deus é o prumo que julga e julgará a todos os que nascem debaixo do Sol. Cristo é a Palavra de Deus.

"Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia." (João 12:48)
 

15 maio 2022

A Benignidade de Deus

"Porque o SENHOR é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração." (Salmos 100:5)


Deus é benigno. A Sua natureza emana amor, graça e bondade sobre todos os seres e criaturas a quem Ele deu o dom da vida. Sendo Ele o Todo-Poderoso, o Santo e Supremo dominador de todos os reinos existenciais da Criação, cuja mão de poder e domínio não podem ser vencidos por força ou criatura alguma na Terra ou nos céus, Ele, possuindo todo o poder e autoridade sobre tudo, é benigno e cheio de graça para com todos, misericordioso, piedoso e perdoador para com todos os que se arrependem e nEle crêem. Não existe qualquer traço de malignidade, impiedade ou crueldade no Santo Caráter do Pai Eterno. Ele é bom, e a Sua misericórdia é de geração a geração sobre todos os que o temem.
 
O profundo desejo do coração e a intenção de Deus para com todos é sempre de salvação, benignidade e paz. Ele jamais projetou a desgraça ou destruição de ninguém, de criatura nenhuma, nem na Terra nem nos tempos eternos dos reinos celestiais superiores. Ele, porém, é Fiel e Justo, e concedeu a liberdade, o livre arbítrio e o livre direito de escolha para todos os seres que Ele criou, de maneira que podem julgar livremente e escolher entre o bem e o mal, sem imposição de vontade forçada alguma. A benignidade de Deus é tão grande que Ele concedeu o livre-arbítrio para todo ser que respira, de maneira que toda criatura pode escolher amá-lo e justificá-lo, confessando a Sua verdade, dignidade e justiça, se sujeitando ao Seu bendito reino eterno de luz, ou podem escolher odiá-lo e rejeitá-lo, julgando-o como injusto, indigno e até mentiroso, rejeitando o Seu Fiel domínio de Vida, paz e salvação.

A essência do Criador é o amor, e Ele é Fiel e Justo, benigno e gracioso para com todos os que invocam o Seu Nome, não fazendo acepção ou discriminação de criatura nenhuma que o busca através da Fé. O próprio juízo e a justiça de Deus são benignos, pois a justiça de Deus é ligada ao Seu amor e misericórdia. A margem da bondade de Deus é incrivelmente maior para chegar ao seu limite do que a margem do Seu juízo para que o julgamento caia sobre os incrédulos e perversos que não se arrependem até o fim. Ele é grandemente paciente para com todos, não somente grandemente, mas como perfeitamente paciente, mesmo quando praticam as mais terríveis sujeiras e perversidades. Ele sempre derrama abundantes medidas de graça e luz sobre os pecadores, e sobre todos, para que tenham grandíssimo tempo e chances de se arrependerem, pois Ele, em absoluto, é ardentemente benigno e não deseja a condenação e destruição de ninguém.

"Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva." (Ezequiel 33:11)

Proeza muito grande e assustadora são os ímpios, que de tão incrédulos e perversos, praticando obras malignas até o fim, conseguem esgotar a paciência da benignidade de Deus e serem finalmente julgados e lançados na perdição, mesmo depois de o Espírito de Deus misericordiosamente lutar e contender com o coração deles por longo e completo tempo para que abrissem os olhos, adquirissem entendimento e se arrependessem das suas más ações. O homem tem um coração e uma alma eterna, e não há nada mais valioso para ele do que a sua vida. Nem mesmo o mundo inteiro, com todas as suas glórias e riquezas passageiras, se compara ao valor eterno da alma, que existirá para sempre, ou em felicidade e glória, ou em tormento e desprezo.

Deus deu o direito de livre escolha para o homem, debaixo da fé, e este pode escolher crer ou não crer na verdade do juízo do Criador, de acordo com a fé ou incredulidade que existir no coração de cada um. E Deus demonstrou claramente, e continua demonstrando, de todas as formas possíveis, que Ele é benigno e perdoador, e que, tendo dado o direito de livre entendimento para o homem, por causa da justiça, quer que este abra os olhos, veja a verdade, se converta do mal e seja salvo, através da fé. O mundo, e todo este universo foi criado através da fé e foi estabelecido em mistério, de maneira que ainda não se pode alcançar, pelos sentidos naturais, ainda mais depois da queda do homem, a plena visão da eterna verdade de Deus.

Desde o início da criação, e especialmente depois da queda do mundo, aprouve a Deus se ocultar parcialmente do homem, para que fosse possível a existência da fé nEle. Por isto permanece este ceticismo e cegueira na ciência secular do mundo até os dias de hoje, pois tentam entender a verdade somente com a visão dos olhos naturais, sem exercitarem o dom da fé, que é uma lógica celestial e incomparavelmente superior ao raciocínio comum. A Bíblia diz que Deus pode ser reconhecido e crido através das Suas grandiosas obras manifestas na criação, por qualquer homem que nasce debaixo do Sol, mesmo para os que não o conhecem pelo Seu Nome pessoalmente, que foi revelado a Abraão, a Israel e à Igreja.

Em todas as intervenções, revelações e manifestações de Deus através dos tempos, Ele demonstra claramente o Seu bendito propósito de providenciar um caminho de volta para Ele e uma salvação para o homem pecador caído. Desde o princípio, Ele já começou a manifestar a Sua benignidade para com o homem caído, não o lançando imediatamente no juízo da condenação do seu vil pecado, que foi de fato um consciente ato de incredulidade, rebeldia e acusação de deslealdade contra o Criador. O homem havia recebido a Terra e o Universo em segredo, a vida imortal, plena, feliz e com possibilidade de evolução infinita, em troca de um simples ato de submissão e fé, confessando a fidelidade e justiça de Deus por todo o bem que havia gratuitamente recebido. Deus não negou absolutamente nada para o homem, de tudo o que este precisasse, desejasse ou viesse a desejar. O pecado de Adão foi eternamente digno de morte, digno de punição e juízo, mas Deus desde o início já demonstrou a Sua benignidade e misericórdia para com o mundo caído, permitindo que o homem continuasse a viver, pela Sua graça, os bons e os maus, e anunciando um plano de salvação para todos os que crêssem.

Deus poderia ter exterminado o homem, se Ele quisesse, e Ele seria fiel e justo se o fizesse, pois o homem exerceu uma livre fé, decisão e escolha, sem imposição alguma, contra a infinita santidade e justiça do Eterno Todo-Poderoso. Mas o amor e a benignidade de Deus, que já haviam existido ao enxergar o que iria acontecer desde antes da criação do mundo, se manifestou também para com Adão e com toda a raça humana, anunciando um plano de salvação para todos, pois Deus havia entregado o Seu Filho Unigênito para salvar os que crerem na Verdade, para salvá-los do eternamente injustificável pecado do homem, cometido no princípio da criação deste universo no Jardim do Éden. Ele tinha todo o poder, e como o Onipotente e Único Criador, poderia fazer o que quisesse com Adão e com todo o mundo, e continuaria sendo Verdadeiro, Fiel e Justo para sempre, e continuaria sendo diante de todos os exércitos celestiais da eternidade e universos superiores. Mas, mesmo tendo todo o direito de exterminar o homem e o mundo, Ele se compadeceu e se quebrantou por causa da nossa destruição e miséria, nos amando ilimitadamente, a ponto de entregar o Seu Filho, a Jesus, para que por intermédio dEle a nossa tenebrosa dívida fosse paga e tivéssemos uma segunda chance de arrependimento, crêssemos nEle e fôssemos salvos.

Cristo veio ao mundo e pagou a dívida do homem para com Deus, pelo sacrifício da Sua própria vida justa e inocente que foi aceita em nosso favor. Em Cristo, Deus demonstrou para sempre quem Ele é, e qual a natureza do Seu caráter: fidelidade, justiça, integridade, santidade, misericórdia e benignidade para com todos os que crêem no Seu Nome. Ele é o Deus Único e Verdadeiro, e todos os exércitos universais e celestiais, e todos nós, os habitantes deste mundo, estão debaixo do Seu domínio e debaixo do Seu poder supremo, e nada e ninguém, criatura alguma que existe ou superexiste no tempo ou na eternidade pode escapar das Suas mãos. E sendo Ele o Supremo dominador, debaixo do qual todas as coisas existem, são sustentadas e subsistem, Ele demonstra, na Criação e através dos Seus gloriosos atos de justiça e de salvação, a Sua imutável bondade e amor para com todos, se ao menos crerem e se submeterem livremente ao Seu Reino. Aquele que nos criou e nos deu a vida é Fiel e Verdadeiro, Justo e Santo, e também é paciente, benigno e perdoador, se ao menos nos arrependermos dos nossos maus caminhos e nos voltarmos para a Sua eterna verdade, crendo no Nome do Seu Filho, no Nome de Jesus.

Ele certamente está trabalhando na Sua bendita obra de redenção sobre este mundo. Ele não quer o mal de ninguém e para ninguém, porque Ele é Todo-Poderoso e Benigno, poderoso para salvar a todos os que o buscam, através de Cristo. Ele deixou este mundo se tornar um grande campo de teste de fé para todos, se revelando em mistério para os que crêem, e está lutando com o coração de cada pessoa que nasce nesta dimensão experiencial para que abram os olhos para a luz, o reconheçam como o Único e Verdadeiro Deus, Governante e Protetor de todos os reinos celestiais da Criação, o dono de todo o poder, para o qual nada é impossível dentro da existência ou da inexistência. Ele está trabalhando por cada pessoa que vêm à existência sobre a Terra, sem discriminar ou excluir absolutamente ninguém, para que o conheçam, cheguem ao conhecimento da verdade e sejam salvos. Ele luta por cada ser que adentra neste campo de prova de fé, sendo benigno e paciente até o maior de todos os limites para que todos quantos possíveis se arrependam, sejam resgatados e salvos. Há festa e júbilo no céu quando um pecador se arrepende, e há lágrimas, mesmo que com sentimento de justiça, quando um pecador se endurece até o fim, persistindo irremediavelmente no mal, e se perde.

Eu e você, todos somos pecadores, e estamos debaixo do justo juízo e das mãos de um Deus Todo-Poderoso e Justo, que julga com verdade e justiça, e não faz discriminação de pessoa alguma, mas que também é poderoso para salvar, misericordioso e benigno para com todos quantos possíveis, se ao menos nos convertermos dos nossos maus caminhos, reconhecermos que Ele é Justo e nos voltarmos para a Sua Eterna Verdade, que está em Seu Filho. Ele é bom e piedoso, se você se arrepender e crer nEle, através de Jesus Cristo Seu Filho, Ele não te rejeitará, nem te acusará, nem te lançará fora, antes, Suas mãos toda-poderosas estão prontas para te resgatar de todo jugo e cadeia de trevas e império do mal que possam existir, e te transportar livre e salvo para o Seu Bendito Reino de Luz, desde hoje, pois Ele providenciou um pagamento para a dívida de todos os nossos pecados que possamos cometer neste mundo, pelo sacrifício e pela vida de Cristo. Tenha a mais absoluta certeza de que a vontade dEle não é a perdição e destruição de ninguém, mas Ele está trabalhando arduamente, com a Sua mão poderosa e com um exército de incontáveis anjos batalhadores para que todos quantos possíveis sejam alcançados pelo Evangelho e salvos. Ele não quer a destruição de ninguém. Ele providenciou uma salvação para todos os homens deste mundo, e todos os pecados do mundo já foram perdoados e pagos por Cristo no Seu Supremo sacrifício expiatório a favor de todos, e que terá efeito sobre todos os que crerem no Seu Testemunho, o Testemunho do Filho de Deus, que é a própria Palavra de Deus.

O Poder maior sobre todas as coisas, nos universos celestiais e na eternidade, está nas mãos do Todo-Poderoso Pai da Luz, e nada escapa do Seu domínio, nem a vibração de um átomo, nem um mínimo fóton de luz ou o brandir invencível da espada de um santo anjo. Você pode confiar no poder de Deus, Ele é infalível e suficiente, e tenha a mais absoluta certeza de que você estará nas mãos de alguém que definitivamente quer o teu bem e a tua felicidade, o Onipotente Autor da Vida. Todos os dias o Sol nasce, o oxigênio é gerado desde os oceanos, a terra frutifica e o espírito de vida e a inspiração são derramados sobre todos neste mundo, mesmo nós sendo ainda maus, odiosos, egoístas e pecadores, porque Deus é eterna e imutavelmente benigno, e tem um grande poder e paciência em suportar o mal, nos dando tempo e oportunidades para que porventura enxerguemos dentro de nós mesmos tudo o que estamos fazendo, julguemos as nossas ações e pensamentos, e possamos nos despertar da morte espiritual e olharmos para a luz, aprendendo a olhar para o Criador, reconhecendo o Seu Poder e Justiça, e olharmos para o próximo, criando em nós amor pelo semelhante e nos tornando benignos e misericordiosos, pelo nascimento de um novo espírito e de uma nova vida em nós, em Cristo, que nos transforma para sermos semelhantes ao nosso Verdadeiro e Bendito Pai Salvador.

"Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre." (Salmos 118:29)
 

03 maio 2022

O Príncipe de Deus

"Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos."  (1 João 4:9)

Desde o princípio da Criação o homem pecou, deixando a corrupção, o sofrimento e a morte entrarem no mundo. Mas Deus é Magnífico, cheio de graça, misericórdia e amor, e não abandonou o mundo caído, que ficou debaixo do domínio das trevas. Ele providenciou um plano de salvação para todos, enviando o Seu próprio Filho para salvar o homem pecador. Jesus Cristo, o Filho de Deus, tendo vindo ao mundo como homem, nascido em carne, mesmo que sem pecado, foi gerado de forma sobrenatural e divina como o Novo Adão da raça humana, perfeito, puro, inocente e santo, chamado de o Homem do Céu, que sendo o Deus Filho em espírito desde antes da eternidade, foi gerado também como homem, de semente santa e incorruptível, pelo Espírito Santo, totalmente separado da corrupção do mal e do pecado do primeiro homem, como todos nós no princípio nascemos, segundo a carne. Tendo Adão pecado, e trazido a corrupção e a morte para o mundo, para todos os seus descendentes, que dele foram gerados e multiplicados, Jesus Cristo nasceu como homem, segundo a promessa divina de redenção para o mundo, na plenitude dos tempos, que embora tendo Ele nascido dentro do projeto adâmico, nele um Novo Príncipe e Matriz do projeto humano foi criado, mantendo a essência suprema da humanidade, mas de acordo com um novo código genético, perfeito, incorruptível, com uma natureza celestial e sem pecado. Tanto que ele foi gerado segundo o código genético do Seu pai terreno, de José, mesmo que de forma sobrenatural e regenerada, sem herdar a natureza de pecado do primeiro homem, para que a promessa de Deus feita a Davi e a Abraão fosse cumprida, que de um dos seus descendentes, segundo a carne, seria levantado o Cristo, o Salvador do Mundo.

Desta forma, Jesus veio ao mundo, enviado por Deus, o Pai, e nasceu integralmente como homem, sendo também integralmente Deus, o Deus Filho, mantendo apenas a Sua identidade divina, mesmo que Ele se esvaziou de todos os Seus poderes divinos que legitimamente possuía, por amor de todos, se fazendo semelhante a nós em limitações, fraquezas, necessidades, sofrimentos, humilhações e exposição à tentações, mas nele nunca houve pecado. Ele se fez como nós, e sofreu ainda em maior medida do que qualquer outro homem jamais poderá ter sofrido no mundo. Ele, se tornando integralmente homem, como o Novo Príncipe da Humanidade, desta vez incorruptível, se desfez dos Seus ilimitados poderes que legitimamente possuía, se submetendo à todas as condições e leis universais humanas, mesmo que não poderia deixar de ser quem Ele é eternamente, o Deus Filho, tendo sofrido afrontas, rejeições, desprezos, escárnios, perseguições de morte e até blasfêmias; e fome, e sêde, e cansaço físico, estresse psíquico, e necessidade de respiração, aflição de temperatura, frio e calor; e provas de fé e tribulações, e riscos de vida, e trabalho humano, e perigo entre feras, e perigo entre homens sinistros, e privações, e escassez de recursos físicos, e separação social, e pobreza; esteve sujeito aos sentimentos humanos, amor, tristeza, angústia, depressão, alegria, revolta, indignação, compaixão, condolência, ansiedade, choro, sofreu opressão satânica, batalhas de alma, batalhas interiores, temor, tentações e sombra de morte. Porém, em tudo Ele foi perfeito e obediente, fiel e submisso ao Pai, e nunca jamais nele se achou pecado, vivendo e se colocando debaixo da total dependência da intervenção de Deus, do Poder do Espírito Santo e da Palavra Escrita. Ele não foi desigual a todos os homens, em questão de condições e sofrimentos, mesmo sendo santo, e ainda sofreu e foi tentado muito mais do que qualquer mortal que jamais viverá.

Em todas as provas e sofrimentos que o Senhor suportou, por amor de nós, pela prova e exemplo da Sua vida perfeita, pela pregação do Evangelho e pelo Poder dos Céus deu Testemunho do Reino, da Justiça e da Verdade de Deus, entregando-se a Si mesmo como oferta e sacrifício a Deus para o perdão dos pecados do mundo, derramando o Seu precioso sangue imaculado, morrendo por todos em absoluta obediência à Deus, suportando o merecido castigo que era do homem, suportando em Sua alma e corpo os mais terríveis flagelos da morte, caindo sobre a Sua vida santa e inocente, para cumprir, sobre a Cruz, o justo juízo do cálice da ira de Deus contra os homens pecadores, sofrendo tudo até o fim sem ter se achado nele nenhum engano ou pecado para sempre. E porque Ele venceu, obtendo a expiação dos pecados de todo o mundo, trazendo a salvação entre os que crerem, e porque consumou o Testemunho do Poder, da Vontade e da Justiça de Deus, ressuscitou vitorioso ao terceiro dia, pela Mão Direita de Deus, inaugurando o Reino de Deus no mundo, no interior dos corações dos salvos, dando a prova eterna da Justiça e do Amor de Deus, e dando prova da Inteira Perfeição, Aprovação, Justiça e Incorruptibilidade dEle, do Novo Adão, para a justificação e salvação de todos os que se arrependerem e que crerem no Seu Nome, através da Fé no Evangelho, se submetendo ao Reino de Deus.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, que se fez homem por amor ao mundo, se fez o Novo Príncipe e Salvador da raça humana, o Novo Adão, agora não mais terreno, mas espiritual e celestial. Agora existe um Novo Príncipe e Matriz do projeto humano, eternamente vencedor, ressuscitado para viver para sempre, espiritual e celestial, em quem aqueles que se arrependerem, crerem na Luz e se submeterem ao Reino de Deus receberão, através dEle, a vida eterna e indestrutível, sendo gerados nEle conforme a Sua vida, glória e natureza incorruptíveis. Os que agora nascem de Deus através dele, renascem primeiramente em espírito, através da Fé no Testemunho da Palavra de Deus, pelo abrir dos olhos interiores para a Luz, começando com uma nova vida espiritual, regenerada, de semente santa e incorruptível, que vai se desenvolvendo em santificação durante a Carreira da Caminhada e Prova da Fé, pela perseverança, fidelidade e obediência até o fim, vencendo o Combate e a Confirmação Final da Fé para a conquista da entrada eterna nos Domínios do Reino da Luz, onde aguardarão a vitória final e vinda visível do Reino de Deus sobre a Terra e a ressurreição imortal dos santos, onde os salvos vencedores ressuscitarão corporalmente, glorificados, imortais e incorruptíveis, e Reinarão com Cristo para sempre.

Cristo venceu todo o mal, toda dívida, a morte, todo pecado e todo poder das trevas que nos aprisionavam condenados. Ele se fez homem e se tornou o Nosso Príncipe, o Nosso Mestre, o Nosso Modelo e Salvador para sempre. Ele cumpriu toda a Justiça de Deus para que tivéssemos a possibilidade de sermos perdoados, ressuscitados e vivêssemos para sempre. O Seu supremo sacrifício sobre a Cruz foi em favor de todo o mundo, de todos os homens de todos os tempos, perdoando e tirando os pecados de todo o mundo, para a salvação de todos aqueles que crerem, e condenação de todos os que não crerem, desprezando o Filho de Deus. Deus foi imparcial e justo para com o mundo, providenciando uma salvação que tem poder de alcançar a todos os homens que crerem, de todos os tempos. Jesus morreu não somente pelos que serão salvos, mas por todos os homens, por causa da Justiça de Deus, Ele morreu até pelos que se perderão, para a redenção, justificação e redenção de todos os que crêem, e para que nunca jamais haja justificativa alguma para os incrédulos que persistirem amando as trevas até o fim. Se o Senhor não tivesse morrido pelos pecados de todo o mundo, até pelos pecados dos ímpios, a salvação dos santos seria injusta e a condenação dos incrédulos seria injusta, pois todos os homens da Terra nascem debaixo do Sol, todos nascem pecadores e todos são filhos de Adão.

Deus, em Cristo, não separou nem discriminou pessoa alguma que já viveu ou viverá sobre a Terra. Mas Jesus, naquele momento de tenebroso sacrifício sobre a Cruz, se colocou diante de Deus não somente por um grupo ou nação, mas por todos os homens, e suportou os pecados de absolutamente todos os justos e ímpios, para que a possibilidade de salvação alcançasse a todos, embora somente os que se submeterem a Deus serão salvos. Quão horrendo será para os incrédulos serem lançados no Juízo do Fogo da Eterna Perdição, mesmo tendo Cristo conquistado o direito da salvação para todos eles, direito este que desprezaram, com grande escárnio e zombaria. Em Cristo, haverá perdão para todos os pecados de todos os que se arrependerem e crerem. Ele satisfez para sempre a Eterna Justiça de Deus à nosso favor. Se crermos no Seu Nome e permanecermos na fé até o fim, não há mais nada no mundo nem no Império das Trevas que possa nos condenar, eternamente. Ele é suficiente para sempre para a nossa salvação, para a salvação de todo aquele que crê. Não precisamos de absolutamente nada que vá além de Cristo para a nossa salvação. NÊle, no Amado, nós temos tudo, toda a justiça, redenção, perdão, purificação, promessas, bênçãos, luz, sabedoria, força, conhecimento, santificação, graça, socorro, vitória, riquezas, providência e suficiência que precisamos, porque Ele mesmo nos foi dado, e Ele é o Tudo de Deus. Não há nada maior que Deus poderia ter dado ao mundo do que o Seu Filho. Deus, nos dando o Seu Filho, nos deu a eterna prova de que Ele nos ama para sempre e, pelo Seu amor, não nos nega absolutamente nada, se tão somente crermos. Ele desmentiu para sempre a acusação que a serpente fez no princípio contra Ele diante de Adão e diante de todos os anjos.

Ele foi eternamente aceito diante de Deus em nosso favor como o nosso Novo Príncipe, Deus, Rei, Senhor, Redentor, feito Príncipe dos Anjos e Senhor nos Céus e na Terra, Juiz dos Vivos e dos Mortos, Nosso Sumo Sacerdote e Intercessor para sempre. O Fiador da Nova, Permanente e Eterna Aliança de Salvação de Deus para com os salvos dentre todas as nações. O Cordeiro de Deus, que tirou o pecado do mundo. Ele é O Nosso Grande Herói, O Nosso Libertador, O que venceu tudo e venceu por nós, O Messias, O Eleito, O Ungido de Deus. Nele temos a reconciliação, a justificação e a paz com Deus, começando desde hoje e para sempre. Ele é o Santo de Deus, o Grande Profeta de toda a humanidade prometido desde os tempos de Moisés, a Raiz de Davi e o Príncipe da Paz, o Justo Perfeito, o único que já terá existido para sempre entre nós, o que já existia desde antes da Eternidade, o Verbo de Deus. Ele esteve entre nós, e Ele é a Redenção e a Justiça de Deus para todo aquele que crê, para que Deus seja Justo e Justificador daquele que tem fé em Jesus.