"Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens," (Tito 2:11)
Adão, o primeiro homem, pecou, mesmo estando num mundo perfeito, recém criado e novo, cheio de felicidade e harmonia. E deixando o pecado entrar no mundo, abriu as portas para a morte e corrompeu toda a raça humana depois dele trazendo destruição e sofrimento. Isto é a Justiça de Deus, que lhe dera a vida com felicidade perfeita, que tem um preço incalculável, em troca de um simplicíssimo ato de fé e obediência. Quando Deus deu a Terra a Adão, para governar sobre ela e sobre tudo o que nela há, Ele também lhe havia dado o Universo em segredo, pois está escrito que no princípio Deus fez os Céus e a Terra, terminando a obra da Criação com a coroa da Criação, o homem que traria a Imagem e Semelhança da Face da Sua Glória. O Juízo de Deus foi justo sobre Adão, que desprezando o tudo em troca do nada, transgrediu o mandamento pela astuta oferta da Serpente. No entanto, ao dar os detalhes do castigo do homem, Deus também lhe deu uma promessa de Redenção, através da Semente da Mulher. Os planos de Deus se desdobraram então através dos séculos, numa disputada batalha pelo coração do homem, que havia caído no pecado, em manifestações da Sua misericordiosa intervenção gerações após gerações através dos séculos. Ao adquirir um povo particular para Si, através de uma aliança com Abraão, de um posterior dos descendentes deste Ele levantou o Cristo, ao ascender a plenitude dos tempos, a Jesus, declarado o Filho de Deus em poder, segundo a Promessa da Salvação Eterna que desde a antiguidade havia sido feita para Israel e para todas as famílias das nações da Terra. Este é o Messias, filho de José, filho de Davi, o Salvador do Mundo que nasceu pelo Espírito Santo, e que viveu a única vida perfeita, imaculada e de plena obediência a Deus que era possível, sendo integralmente Filho de Deus e Filho do Homem. E tendo consumado a manifestação do Testemunho da Verdade aos que escolhera, e às multidões que o presenciaram e o tocaram, entregou a Sua Vida como sacrifício para expiação de efeito eterno sobre os pecados do mundo. E tendo Ele vencido, ressuscitou para a justificação e salvação de todos os que crêem, tendo sido feito o Mediador Único e Suficiente entre Deus e os homens, e constituído Juiz dos Vivos e dos Mortos. E as Escrituras dão testemunho a todos os homens de que todos aqueles que se arrependerem dos seus pecados e por meio dEle se achegarem a Deus através da Fé serão livrados do Justo Juízo e da Ira que há de vir, e lavados, regenerados e transformados receberão o Dom da Justiça para a Vida Eterna, e entrada no Reino Celestial Futuro da Paz, que próximo e muito cedo derrotará o presente domínio inferior de corrupção deste mundo, na ocasião da segunda vinda de Cristo, descendo e se manifestando para sempre na plenitude visível da Terra.
