Pecado é escravidão. Quem peca se submete à escravidão. A incredulidade é o braço do pecado. Obediência e Fé são liberdade. A liberdade é o oriente da justiça. Porque o homem vive no pecado e na escravidão? Porque ele quer! Ele acha o pecado atraente e desejável, o serve e dá sangue para ser escravo dele. Por quê? Porque o homem não gosta do dom da vida, que provém de Deus, rejeita a vida e luta ferozmente para estar no caminho da destruição. Ele quer ser escravo e morrer, porque ele se acha muito justo. Ele não gosta da verdadeira vida, da liberdade e da luz. A Bíblia diz que todos, absolutamente, pecaram, e por isto estão separados da Glória de Deus. Deus ama à todos aqueles à quem Ele criou, e lhes concede da sua graça, providência, proteção, amor, instrução, vida, misericórdia e luz em medida generosa, superabundante e transbordante. Mas o homem não quer viver, ele quer ser escravo e morrer. Por quê? Tudo jaz no antigo fato de o homem querer ser mais justo do que Deus, a criatura mais justa do que o Seu Criador, o barro mais sábio do que o seu Oleiro e o machado mais entendido do que o ferreiro, que o fez. Esta é a raiz do pecado de Adão, este foi o pecado do Antigo Anjo e o pecado da geração atual, que não quer conhecer o Amor do Senhor e todos se acham mais justo do que o Todo-Poderoso Pai que a tudo criou, e que deu existência a todo ser que respira. O homem não quer a salvação porque ela é um dom de Deus impossível de se comprar, porque é de graça, pela fé, e não reclama nenhum mérito do homem! Porque Deus é bom, e porque ele é justo, e o homem não quer admitir o seu miserável estado de corrupto pecado e de perdição. Não quer se desfazer do seu insignificante ego morto e dos seus méritos microscópicos. Porque Deus é bom, e nos salva não pelos nossos méritos, mas pela sua graça, através de Jesus Cristo, seu Filho, o único que cumpriu a justiça absoluta, e que, como homem, viveu a única vida perfeita que era possível entre nós, e tendo-a vivido, sacrificialmente a entregou para salvar a todos os que o recebem pela fé, olhando para o Criador por um segundo sequer de suas vidas, se dobrando, abrindo mão dos méritos próprios e aceitando a Justiça da Vida Perfeita e Eternamente Justa de Jesus.
