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19 abril 2021

O Sacrifício Perfeito de Jesus

"Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados." (Hebreus 10:14)

"Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida." (Romanos 5:18)

A Palavra de Deus nos diz que Adão, o primeiro homem, pecou à troco de nada (Romanos 5:19), mesmo estando num estado de vida, de felicidade e perfeição, sendo futuro herdeiro do universo, trazendo a corrupção, a condenação e a morte para todo o mundo, e que por causa dele também "todos pecaram, e destituídos estão da glória de Deus." (Romanos 3:23), pois sendo ele o primeiro matriz da raça humana, transmitiu a corrupção para todos os seus descendentes. Apesar do homem ter caído, no princípio, Deus já havia projetado um plano de salvação para a raça humana desde antes da fundação do mundo, providenciando um substituto para pagar o terrível preço da transgressão do pecado.

Está escrito que o salário do pecado é a morte (Romanos 6:23), e que "sem derramamento de sangue não há remissão (perdão) de pecados" (Hebreus 9:22). Desde as primeiras Alianças temporárias que Deus fez com o homem no decorrer das gerações para preceder a Sua grande Obra de Salvação, tudo sempre era validado com sangue, e que deveria ser o sangue de um ser inocente, imaculado e puro, como cordeiros e novilhos sem defeitos (Levítico 4:35), prenunciando o futuro sacrifício perfeito de Jesus, o Cordeiro Pascal de Deus que tirou o pecado do mundo (João 1:29). A Aliança Mosaica, que era temporária, começou o seu exercício com o derramamento do sangue de um cordeiro (Êxodo 12:23), que trouxe o livramento da morte para Israel, prefigurando a obra de Cristo, e demonstrando em figura que os pecados do mundo seriam perdoados através do derramamento do sangue de um inocente. Porém a Aliança da Lei era temporária, e o sangue dos animais dentro dela sacrificados não tinham poder de tirar de fato os pecados, mas somente de os perdoar por encobrimento até o tempo do Verdadeiro Sacrifício, pois está claro que até antes do nascimento de Cristo, as transgressões do Primeiro Testamento ainda estavam sem remissão (Hebreus 9:15). A eficácia dos sacrifícios do Antigo Testamento era somente para encobrimento de pecados, para que a Ira de Deus, que vem por Sua Reta Justiça, não os destruíssem de todo, de maneira que estes sacrifícios somente os poupavam tendo em vista a Obra de Cristo que viria, mas de maneira nenhuma podiam remir, de forma permanente, os seus pecados.
 
Depois do tempo da vigência da Lei, tendo sido manifesta a completa prova da Sua ineficácia, em si mesma, quanto à redenção do homem, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o Seu Filho ao mundo, nascido de mulher, nascido debaixo da Lei, para que por meio dEle Ele trouxesse à luz a verdade à respeito da Sua Perfeita Justiça, e demonstrasse a todos os Desígnios que havia proposto em Seu Coração desde a eternidade para o mundo: O Seu Amor Imutável, A Sua Graça e Misericórdia que duram para sempre. Tendo Jesus nascido, sendo integralmente Deus, mas também integralmente homem, foi gerado santo, de semente divina e incorruptível para se tornar o Novo Adão e Novo Matriz da raça humana, que então seria nascida primeiramente do espírito e não de nascimento natural, e para ser o Instituidor de uma Nova Aliança entre Deus e o mundo, que seria a Aliança final da Salvação Eterna, que seria eficiente e perfeita para a salvação de todos aqueles que crêssem.
 
Jesus, sendo Deus, e também sendo homem, se esvaziou de todos os Seus poderes divinos que eram legitimamente do seu direito, e mantendo apenas a Sua Identidade divina, mas sem poderes divinos, ficou como todos nós, embora sem pecado, se submetendo à total dependência de Deus e do Espírito Santo, se submeteu à todas as condições e implicações à que todos nós também estamos sujeitos, exceto o pecado: necessidade de alimentação, de hidratação, de respiração, de temperatura, de energia vital, à fragilidade do corpo físico, à fragilidade psíquica, emocional e moral, e aos sentimentos humanos. Ele Nasceu de uma mulher, se desenvolveu, cresceu, interagiu com as pessoas, sonhou, desejou, amou, sofreu, serviu ao próximo, obedeceu aos pais, obedeceu às autoridades civis, orou, ouviu a Palavra de Deus, se sujeitou à ordenança universal do trabalho, sentiu tristeza, sofreu com a escuridão, a rebeldia e o ódio nos corações do mundo, esteve sujeito à fome, sêde, temperatura e esgotamento físico, foi separado, rejeitado, injuriado, blasfemado, zombado, cuspido, desprezado, discriminado e julgado por indigno. Todas as dores e tribulações que sofremos, Ele também sofreu, e ainda em maior medida do que nós! Ele não foi desleal, à todas as condições à que todos os homens estão sujeitos, Ele também se sujeitou, e em maior medida, exceto o pecado. Tudo o que Ele manteve da Sua natureza divina foi a Sua Identidade, pois Ele não poderia deixar de ser quem Ele é eternamente. Ele não lançou mão de todos os Seus poderes ilimitados como co-participante da divindade do Pai. Pelo contrário, ele se esvaziou de si mesmo e se tornou como qualquer um de nós, mesmo que santo e sem pecado, cheio de fraquezas, sujeito à tristezas, dores e limitações, Ele sofreu tudo o que qualquer ser humano sofre, em questão de experimentar sofrimentos, e ficou debaixo da completa dependência da graça, da orientação e intervenção de Deus.
 
Ele era o Novo Adão que ressuscitaria e geraria de novo a raça humana, sendo duramente testado e provado em todo o tempo por causa da Justiça de Deus, à ponto de ter o próprio Diabo como perseguidor pessoal em cada um dos seus passos ao longo da Sua jornada. Se você pensa que você sofre, Ele sofreu tudo o que você está sofrendo, mesmo que tiver sido de alguma maneira diferente, e em muito maior medida. Para Jesus não podiam haver falhas, Ele estava sendo julgado com o Juízo da Redenção. Ele não tinha outra saída à não ser a absoluta impecabilidade e perfeição. Para Ele tudo era difícil, tudo era dolorido, demorado para vir e cheio de sacrifícios. Mas Ele não voltou para trás, Ele nunca jamais desistiu de depender da Intervenção de Deus e da Sua Providência. Ele nunca jamais buscou a Sua própria vontade, mas sempre se sujeitou à vontade do Pai. Ele nunca falou nada de si mesmo, mas sempre transmitia tudo aquilo que o Pai lhe dizia. Ele, mesmo sendo Deus, o Deus Filho, se fez nada para Deus ser tudo nEle. Ele se esqueceu até do próprio Nome para que somente o Nome do Pai fosse nEle engrandecido. Não há nenhum registro, pelo menos nos Evangelhos, em que Ele mencionou o Seu próprio Nome durante toda a Sua vida probatória na Terra, pois somente depois da Sua ressurreição e de vencer tudo Ele fez isto (Atos 9:5). Ele nunca se exaltou a si mesmo, mas sempre escolhia o sofrimento em prol da prevalência da justiça. Ele nunca era o primeiro, mas sempre o último e servo de todos. Jamais exerceu domínio político em toda a Sua missão na Terra, mas viveu como um carpinteiro e Pregoeiro da Justiça em toda a Sua Caminhada. Ele se fez fraco para que nós fôssemos fortes, Ele se fez triste para que nós fôssemos felizes, Ele se fez pobre para que por meio dEle todos nós fôssemos ricos de tesouros celestiais, Ele se fez desprezado para que nós fôssemos cheios de honra, se fez vergonha para que fôssemos glorificados e por fim, tendo vivido a vida mais perfeita que jamais poderá existir, inocente, perfeito, puro, justo e santo, e tendo cumprido o Seu Ministério, tendo pregado e dado Testemunho da Verdade, e de toda a Vontade Imutável de Deus, tendo sofrido e cumprido todas as coisas, tendo sem pecado se sujeitado a todas as implicações para a nossa redenção como pecadores, Ele se entregou a si mesmo para sofrer em nosso lugar a condenação dos nossos desprezíveis pecados. 
 
Ele, sendo justo e santo, se fez maldição para que nós fôssemos benditos, se fez sujo para que fôssemos santos, se fez injusto para que fôssemos justos, se fez iníquo para que fôssemos tementes a Deus, se fez condenado para que fôssemos inocentes, se fez morte para que tivéssemos vida e se fez nada para que fôssemos tudo. Tudo isto porque não os dele, mas os nossos pecados, naquele tenebroso momento de sacrifício, estavam sendo derramados sobre a alma inocente dEle, e imputados na conta da Sua vida perfeita, e as nossas imundas iniquidades jogadas dentro do Seu corpo santo. Ele estava sendo "ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Isaías 53:5). Todo o tipo de dor, de angústia, de desprezo, de indignidade, de tormento, de tristeza, de solidão, de abandono, de injúria, de afronta de desprezo, de escárnio, de rejeição, de escuridão, de trevas, de pavor, de assombro, de temor e de ânsia de morte passou por cima e moeu a alma do Senhor durante todas aquelas horas de trevas e densa sombra de morte até o pagamento do último pecado de todos os homens, de todos os tempos do mundo, até verter a última gota do Seu inocente sangue, derramando até a última fonte da sua vida impecável. Ali, por nossa causa, Deus teve que tratar o Seu Filho como um miserável pecador, mesmo sendo inocente e santo, e por causa das nossas perversidades, ódios, desprezos, descrenças, rejeições à verdade, desvios, loucuras e assassínios, o Todo-Poderoso teve que aplicar no Seu Filho o Juízo decorrente da Sua Justa Justiça. Ali Jesus deixou de ser Ele Mesmo, e se tornou eu, e se tornou você! Ele sofreu o que eu e você deveríamos ter sofrido, o Juízo de Implicação Eterna e a Morte sem Fim. E como o tamanho dos nossos pecados é de um desprezo e uma perversidade infinita, cometidos contra um Deus infinitamente Justo e Santo, tudo o que nos caberia seria uma Morte sem Fim. E foi exatamente isto que Jesus sofreu na cruz por todos nós, e por todo o mundo, mesmo para aqueles que não aceitarão a salvação. E sofrendo tudo isto, em toda esta condição, Ele se manteve em obediência ao Pai, e foi Fiel até a Sua última gota de sangue. Ele não falhou! Ele pagou toda a nossa dívida e venceu! Venceu por mim, por você e por todo o mundo, para qualquer pessoa que quiser aceitar o Seu Sacrifício, feito na mais absoluta prova do Eterno e Imutável Amor de Deus. Em Cristo, Deus deu a Sua mais absoluta e terminante prova de Amor pelo mundo. Não é que ainda vai dar esta prova, em Cristo, Ele já provou o Seu Amor para o mundo para sempre, diante de todos os exércitos de seres santos das miríades celestiais da eternidade.
 
Jesus se submeteu à tudo o que Ele tinha que se submeter, e jamais cometeu pecado, absolutamente. A prova da cruz foi muito mais difícil do que todas as suas duras provas durante toda a sua vida, mais difícil do que a tenebrosa tentação do deserto. Ali na cruz o Diabo investiu todo o poder que dispunha para investir. O Inimigo lançou sobre o Senhor o mais mortal e maligno ataque que já vinha planejando e fortificando com todas as possibilidades dos poderes das trevas desde a fundação do mundo. Se nas duras provas que nós cristãos enfrentamos o Inimigo só tem permissão de investir uma pequena fração de todos os poderes que dispõe, ali na cruz, contra o Senhor, Ele teve permissão para investir tudo, todo o seu poder, para que a Justiça Perfeita de Deus fosse totalmente cumprida. Mas o Senhor permaneceu fiel. Se o Senhor, como o Filho de Deus, quisesse lançar mão do Seu Eterno Poder, Ele tinha poder para descer da cruz e trucidar o Diabo. Mas Ele não fez isso, porque significaria a nossa Eterna Perdição, e não teríamos mais salvação para todo o sempre. Ele se manteve submisso à Vontade Maior de Deus, e sofreu tudo calado, sem resistir a absolutamente nada, em todas as tentações e afrontas demoníacas que estava sofrendo, tentando-o a reagir e descer da cruz. Ele permaneceu, com infinita humildade e amor, para que a Justiça de Deus fosse cumprida não contra nós, mas à nosso favor. Ele se submeteu à tudo até o fim, quando depois de ter cumprida a Palavra de Deus e vencido, consumou a nossa Salvação para sempre!
 
O Senhor assim morreu, neste mais perfeito amor, pureza, justiça, santidade e obediência, para que por este Sacrifício Perfeito nós fôssemos perdoados não um dia, mas para todo o sempre de todos os nossos pecados. E não somente o perdão, mas para ganharmos um novo nascimento em espírito, de semente incorruptível, em justiça e santidade, e assim tivéssemos também a vitória sobre o próprio pecado pela perseverança na fé e permanência nos santos Caminhos da Luz. Agora nós podemos andar em novidade de vida e vitoriosa transformação interior que nos faz viver para sempre e sermos mais do que vencedores por meio de Jesus, aquele que nos amou! E visto que a morte não podia conter o Senhor dos Céus, e porque Ele venceu, Ele ressuscitou, pela Mão Direita de Deus, em poder e grande glória, tendo sido feito Senhor dos anjos e Sumo Sacerdote da Nossa Confissão, a de uma Nova Aliança, que alcança não somente Israel, mas que é entre Deus e todo o mundo, entre os que recebem o Testemunho do Filho de Deus pela Fé; Aliança que é de efeito eterno e que durará para sempre.
 
O Sacrifício de Jesus foi perfeito e eficaz, Ele cumpriu todas as implicações da Lei e da Justa Justiça de Deus para a salvação do mundo. Isto significa que Deus se satisfez com a vida de Jesus, e que o Seu sacrifício foi suficiente e eficaz, e aceitou a Sua mediação entre Ele e nós, os homens, através do derramamento do Seu sangue, para nos salvar e nos admitir de volta no domínio do Seu Reino Eterno de Luz, E Ele já não está mais irado e já não tem queixa nenhuma contra nós, nem contra os pecados de todo o mundo, salvo de uma só coisa: aqueles que permanecem incrédulos e desprezadores de uma tão grande e sublime Obra de Salvação provinda da Graça e Misericórdia de Deus. Agora só não haverá perdão para quem desprezar este tão supremo e grandioso ato de Salvação da parte de Deus. Somente para os desprezadores e incrédulos permanecerá a Ira de Deus. Em um plano maior, Deus não mais julgará todos os homens pelos seus pecados, por tenebrosos que sejam, mas pelo desprezo e incredulidade contra Ele! Não importa o quanto você pecou, você nunca vencerá o sacrifício de Jesus! Você agora só será condenado se você desprezar a Salvação de Deus, que está em Seu Filho, pela incredulidade! Por que "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." (Marcos 16:16). Somente duas opções! Ali não está dizendo: "Quem pecar pouco será salvo, e quem pecar muito será condenado." Não! A única coisa que dividirá o homem, num plano maior, é a Fé em Deus pelo Testemunho de Jesus. Você precisa ouvir a Palavra de Deus, a Mensagem do Evangelho e da Cruz, e crer em Deus. Não estou dizendo que você vai crer em Deus, ser salvo e continuar vivendo no pecado. Não! Pois quem é nascido de Deus também recebe uma nova natureza, e consequentemente passará a ter prazer na justiça e a praticar a justiça. Não significa que você nunca mais irá pecar, mas que agora se você pecar você confessará o mal urgentemente e de maneira nenhuma continuará vivendo no pecado.
 
A Obra de Jesus na cruz tanto é salvação quanto é condenação para o mundo, se não crerem! Pois de onde haverá desculpa para a incredulidade diante de uma tão grande obra de Salvação? Tudo o que era necessário para a realização da nossa Salvação foi feito por Jesus. A mensagem está sendo pregada. Deus está dizendo que agora há perdão para você. Basta você se arrepender dos teus pecados e aceitar a Salvação de Deus através do Testemunho de Jesus, que está sendo pregado e que também está plenamente registrado nas Escrituras Sagradas! O Testemunho de que Ele existiu, que veio ao mundo e realizou a obra da salvação é forte, acompanhado de poder e está sendo pregado, basta você abrir os olhos do teu espírito e crer. A vida perfeita de Jesus agora foi colocada em nossa conta. Somos salvos, regenerados e transformados, através da fé, somente através da fé e nada mais. Não temos justiça nenhuma para apresentar para Deus, mas é somente pela Justiça de Jesus. Um mínimo olhar sincero que você olhar para Deus, desde que seja com verdade, já te levará para a Salvação, diz a Palavra de Deus! "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro." (Isaías 45:22) e "Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia." (João 6:40).
 
O Sacrifício de Jesus no derramamento da Sua vida justa pelo mundo foi perfeito, imaculado, suficiente e eficiente para sempre sobre todos aqueles que crêem no Seu Nome. Através de Jesus, você é perdoado, e você não é mais culpado, e ninguém nunca mais poderá te acusar de qualquer coisa, se você permanecer nEle através da fé até o fim, pois "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." (1 João 1:9), "e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado." (1 João 1:7). Basta você ouvir a Palavra de Deus, aceitar esta verdade no teu coração e viver de acordo com ela. Se você se arrepender do caminho do mal, ouvindo a Palavra de Deus, e aceitar o que Jesus fez por você, crendo em Deus de todo o coração, você será perdoado e tornado justo, pelo seu sangue, e então Deus agora estará em paz com você para sempre, e você com Ele!

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