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11 abril 2021

Pratiquemos o Amor de Fato

"Porque esta é a mensagem que ouvistes desde o princípio: que nos amemos uns aos outros." (1 João 3:11)

A caminhada da vida do cristão é uma caminhada da prática do amor, principalmente para com os nascidos de Deus. De nada adianta você fazer grandes coisas ou aparentar ser um grande vulto se você não amar aos irmãos e ao próximo. O amor é a Essência de Deus e o centro da Sua Natureza. Quem tem o amor tem a Deus, mas quem não ama jamais O viu, nem O conheceu. O amor é misericórdia, é paciência, é fé, é perdão e sacrifício. O amor não é o dedo de julgamento e acusação contra os irmãos, mas misericórdia e negação da própria razão em prol da razão Maior. Ninguém está isento de cometer erros e pecar enquanto ainda na Terra. O Cristianismo simplesmente não existe sem a prática da misericórdia e do perdão. Eu não estou dizendo para você aprovar o erro e ser conivente com as obras das trevas, mas para você praticar o perdão, com entendimento, sabendo que Cristo Jesus nosso Senhor é o único justo que já existiu no mundo, e só o Seu sangue nos purifica dos nossos pecados. Amar é doar, é socorrer, é amparar aqueles que estão em dificuldades e tribulações. Amar não é condenar e terminar de matar os que estão no erro e nas trevas, mas ensinar com perdão e paciência o caminho correto. Os que estão caídos precisam de misericórdia, e não do dedo do julgamento. A Igreja dos nossos dias tem esquecido o maior de todos os mandamentos de Jesus para o Seu povo: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei." (João 13:34). A Igreja que não pratica o amor simplesmente deixa de ser Igreja de Cristo, pois a fundação e a base da mesma está totalmente no amor. O cristão que não pratica o amor jamais viu a Deus, mas é apenas um adepto de crenças que nunca nasceu de novo, e nem tem a vida de Jesus. A Igreja que não tem amor não tem poder, nem pode influenciar o mundo, nem pregar o Evangelho, pois "Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." (João 13:35). Porém se um irmão odeia ao outro irmão, e entre si fazem guerras e disputas carnais, ali é o Império da Morte que está dominando, e não o Reino de Deus. Porque onde há ódio e disputas, ali reina a destruição. A nossa vitória não vem pela prevalência da nossa razão, mas pela submissão à verdade. Se a Palavra de Deus nos diz que a nossa salvação e justiça provém unicamente de Jesus, logo, quando eu julgo e condeno à um irmão, estou julgando e condenando não ao homem, mas a Cristo. Se alguém comete um erro, um só é o Nosso Advogado e Juíz, Aquele que morreu e ressuscitou por nós, o único que pode salvar e fazer perecer. Se um irmão está sofrendo precisando do alimento e de providência para as suas necessidades, como habitará em mim o amor se eu não abrir o coração para socorrê-lo nas suas tribulações? Como direi que tenho amor se os meus olhos nem enxergam como irmãos aqueles que estão caminhando na fé ao meu lado? Ou se eu fizer discriminação e separação entre os nascidos de Deus, como estará em mim a verdade? A existência da Igreja depende totalmente da sua unidade, e a unidade da Igreja sem a prática do amor é impossível. É meu dever estar em total unidade e paz com todos os santos de Deus, cujo justo e justificador é Cristo Jesus nosso Senhor, que nos comprou com a Sua vida perfeita, e preservar para com todos o vínculo da paz e da perfeição que é o amor. Somos todos um só corpo, e membros uns dos outros. Que seria do corpo se todos os membros não atuassem todos uns em favor dos outros? Que será da cabeça se os pés se recusarem a andar? Ou o que será das mãos se os olhos se recusarem a ver? Todos os membros precisam uns dos outros, e sem unidade não há a subsistência do corpo. Todo reino dividido contra si mesmo não subsistirá, disse o Senhor (Mateus 12:25). A força da unidade da Igreja e o sentido da caminhada do cristão é o amor. Foi o amor que constrangeu a Deus, nosso Pai, a enviar o Seu Filho ao mundo para nos trazer de volta para Si. Foi o amor que levou Cristo Jesus a abdicar da Sua glória, nascer como homem e entregar a Sua vida inocente pela salvação de todos os remidos. O amor é o coração da verdade. Quem não pratica o amor não está na verdade, e nem a contém. O amor é altruísta, e se importa com o bem do próximo, negando-se e se importando como por si mesmo em favor de todos os que estão em dificuldades. Não há lugar para o egoísmo e a auto-suficiência no meio dos que confessam conhecer a Deus. Eu jamais aceitarei ter cinco pães se todos os meus irmãos tiverem cada um somente um. O amor não considera propriamente seu todos os bens que possui, mas tudo é tido em comum, tudo o que eu tenho pertence a todos os meus irmãos na fé, e se alguém necessitar de alguma coisa, eu não reterei em minhas mãos o que tenho para mim, pois o Maior bem que Deus, o possuidor dos céus possuía, o Seu Próprio Filho, foi dado sacrificialmente a mim em amor como Herança Eterna para a minha salvação e morada permanente no Seu Reino de Luz. Se o Tudo da Eternidade foi dado graciosamente para mim, como vou negar ao meu irmão bens materiais passageiros, os quais nem sequer me pertencem a mim de fato? E se um irmão estiver caído, porque eu irei julgá-lo para terminar de destruir aquele por quem Cristo morreu? Irmãos, que pratiquemos o amor como cristãos e como Igreja, não só em palavras, mas de obras e de verdade de fato. Quem pratica o amor e ama ao seu irmão está na luz, já entrou para a verdadeira vida, e nele não há trevas nenhuma. Quem pratica o amor pratica a verdade, faz brilhar a verdadeira luz, e manifesta o desígnio maior e a vontade perfeita de Deus para o mundo. Paz seja com os irmãos.