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01 junho 2022

A Justiça e o Juízo de Deus

"Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade irão adiante do teu rosto." (Salmos 89:14)

 
Desde os tempos eternos, Deus estabeleceu todas as coisas debaixo de leis, debaixo de um juízo, de uma responsabilidade e de um julgamento celestial, debaixo do governo superior dos céus, de onde Ele domina, julga e reina sobre tudo através da justiça. O homem, ao ser criado, como todos os seres celestiais e outras raças ascendidas de universos superexistentes, recebeu um coração, um intelecto racional e uma consciência própria, com poder de perceber, sentir, interpretar e julgar livremente. Deus é magnífico, e Ele deu o dom da vida a tudo, e a todos os seres que criou. A vida é o sopro e uma pequena cópia, uma centelha do Ser de Deus, livre e independente, em questão de consciência e poder de julgar autonomamente, certamente não com o mesmo poder e grandeza do Criador, mas com as mesmas faculdades pessoais do Seu Eterno Ser, em questão de consciência, existência própria, poder de raciocinar, pensar e sentir por si mesmos, de maneira que vive e existe pessoalmente como um ser que tem uma existência e identidade particular, sem sofrer absolutamente nenhuma imposição de vontade forçada ou intervenção compulsória de Deus sobre os seus sentimentos, entendimento, julgamentos e escolhas. Os seres criados, ao receberem o dom da vida, são auto-existentes e livres para ver, crer e julgar por si mesmos quando lhes são manifestas a Sublime Pessoa, os atributos e as obras de Deus estabelecidas em todo o reino da Criação: o Seu eterno poder, as Suas maravilhas, a Sua grandeza, a Sua majestade, o Seu esplendor, a Sua justiça, a Sua sabedoria, a Sua bondade, o Seu amor, a Sua glória e a Sua verdade.

"E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." (Gênesis 2:7)

Deus criou o homem, e todos os exércitos celestiais debaixo do Seu Reino Superior de Luz, e lhes deu o dom da vida, pelo qual se movem, vivem e existem. O homem, no princípio, recebeu a vida, e as raças celestiais ascendidas e os anjos também o receberam, com a mesma liberdade de ver, interpretar, crer, perceber e de julgar pela própria razão. Deus é bom, magnífico e grandioso, cheio de graça e amor, e tendo concedido o dom da vida a toda criatura a quem Ele formou, pelo sopro da Sua boca, lhes deu consciência própria, um coração e uma livre existência, e Ele quer ser crido, reconhecido e amado com a mais absoluta liberdade da parte daqueles a quem Ele outorgou o Seu dom extraordinário. Cada ser que vive e existe é como uma pequena cópia da própria vida, do Ser e da existência do Bendito Pai Todo-Poderoso, mesmo que, evidentemente, não com o mesmo poder, transcendência e grandeza dEle, porque Ele é o próprio Criador da Vida, e Ele vive, existe e tem poder eternamente acima de tudo, e de tudo o que é e se explica. Ele é o Deus único e verdadeiro, o Arquiteto da Luz, que vive e subsiste antes e acima de todos os ciclos existenciais eternos, Ele é o Princípio e o Fim de todas as coisas, Ele criou todas as coisas em Seu Filho, dentro da existência ou da inexistência, mesmo o ser, o sentir, o espaço, o tempo, o existir, o hoje, o sempre e a eternidade.

"Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca." (Salmos 33:6)

Aprouve ao bendito conselho da Sua vontade criar todas as coisas em mistério para com todos os seres, mesmo para com os sublimes anjos de luz que superexistem cheios de poder na eternidade, para que por este ocultamento parcial do Seu Ser, que é inalcançável, e da verdade superior absoluta, fosse possível a criação da Fé, da consciência, do livre-arbítrio, da inteligência, do entendimento, do raciocínio, da sabedoria, da razão, da liberdade, da escolha, da moralidade, das virtudes, da ética, da responsabilidade, da justiça e do juízo, de maneira que o Seu Eterno Ser, a plena e absoluta Verdade Superior, num plano maior, é inalcançável, insondável e inatingível, mesmo por anjos e seres superiores de luz, para que se instituísse o valor supremo da Fé e da Justiça Divina, que vem pela Fé na Palavra e nas manifestações das obras de Deus, nos Céus e na Terra. Desta maneira, porque aprouve à Sua sábia vontade, desde o princípio, Ele só pode, quer e se deixa Ser conhecido primeiramente através da Fé, quando Ele se revela em mistério pela proclamação da Sua Palavra, das Suas Leis, pelas obras da criação e pela execução dos Seus magníficos juízos e atos de justiça através dos séculos, mesmo entre seres celestiais. Ele criou todas as coisas pela Fé, através do Decreto da Sua Palavra, que é Cristo, o Filho, mesmo os universos e mundos de luz ascendidos, raças de outros reinos existenciais paralelos da Criação, famílias celestiais que prevaleceram na Fé e não caíram como Adão, e instituiu todas as coisas de maneira que o valor da Fé e da Justiça fosse estabelecido como princípio primordial para o julgamento de todos os seres criados.

“Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hebreus 11:3)

Desta maneira, desde o começo da Criação, foi instituído o princípio da Fé em Deus, que é Fiel e Justo, Santo e Verdadeiro, através da apresentação metafórica do Seu Eterno Ser e da Sua Verdade, pela proclamação da Sua Palavra, pela evidência das Suas Leis e manifestações do Seu Eterno Poder, impressas nas Suas grandes Obras. Ele se revela em parábolas a todos os quais criou, e mesmo os anjos que vêem a Sua face não possuem o conhecimento absoluto do Onipotente, pois lhe aprouve ser conhecido primeiramente através da Fé. Penso que seria impossível para qualquer ser suportar ver o Todo-Poderoso em toda a plenitude do Seu Ser Infinitamente Transcendente e continuar subsistindo. Somente o Filho de Deus conhece o Pai em plenitude, e aqueles a quem o Filho lhes quiser revelar. Contudo, este conhecimento começa através da Fé na Sua Palavra e nas Evidências da Criação, conhecendo o Senhor primeiro em mistério e amor, e como Deus é Infinito, Maravilhoso e Transcendente (Ele existe independente da própria existência), nos foi ordenado para que "Conheçamos, e prossigamos em conhecer o Senhor." (Oséias 6:3). Por meio de uma Criação que foi feita pela Fé e existe debaixo da Fé no Bendito e Todo-Poderoso Pai Supremo, vem a existência da consciência, da responsabilidade, do juízo e da justiça de Deus sobre todos, pois Ele, que criou tudo em mistério, contudo se revela, se apresenta e se mostra claramente a todos pela Sua Palavra, pela majestade das Suas obras criadas e pelos Seus poderosos e justos atos de julgamento através dos tempos em todos os reinos do Seu domínio.

"Ó SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas."  (Salmos 104:24)

Tendo sido instituída a Fé, e tendo sido plenamente manifestada a Justiça de Deus para com todos, sem discriminação, cria-se a consciência em cada ser que vive e respira, e a responsabilidade por suas ações, e o senso de juízo, sendo-lhes dado o livre direito de crer ou não crer no Criador, de aceitar ou recusar as evidências do Seu Divino Poder, da Sua Justiça, da Sua Fidelidade, do Seu Caráter, do Seu Supremo Governo e da Sua Eterna Verdade. E sendo cada ser, no princípio, criado livre e dotado de consciência, tendo sido a todos, sem discriminação de ninguém, manifestada a existência de Deus e do Seu poder, cria-se em cada um a responsabilidade legítima e eficiente pelas obras que cada um pratica e pelos julgamentos que proferem, manifestando crer ou não crer na verdade de Deus competentemente apresentada, e sendo legalmente julgáveis e imputáveis, de acordo com o fruto de suas ações, quer tenham feito o bem ou o mal. Mesmo depois da queda de Adão, Deus providenciou uma salvação para todos, em Cristo, e por causa da obra expiatória de Cristo, que já estava determinada desde o princípio, ainda haverá uma consciência e uma oportunidade de arrependimento no coração do homem, e na consciência deste estão escritas as leis da justiça e da verdade de Deus, mesmo sobre aqueles que nunca ouviram a Sua Palavra Específica Revelada. De acordo com as Escrituras, Deus não faz acepção de pessoas e enxerga não as aparências, mas o interior do coração e sabe os pensamentos e intenções escondidos de todos. Mesmo o mínimo e mais limitado de todos os homens possui uma consciência, e pode perfeitamente decidir em crer ou não crer na Verdade do Eterno Pai da Justiça, pois Ele conhece a condição de cada um, e mesmo o mais aflito e oprimido coração pode crer e clamar, dentro dele, pelo Criador.

“Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.” (Romanos 2:15-16)

Deus governa sobre tudo, e dentro deste governo supremo, Ele estabeleceu preceitos e leis sobre todos, sem discriminar ninguém, e por Suas leis, que são fieis e justas, Ele julga a todos com fidelidade e justiça. Ele instituiu cada lei de maneira que ela seja universal e justa, e plenamente suportável, cumprível e praticável. Praticar a justiça de Deus, se submetendo e obedecendo as Suas leis, está ao alcance de todos. As Suas leis são santas, sábias, justas, racionais, retas, suficientes, plenas de misericórdia e compreensíveis. Pelas Suas justas leis todos os povos da Criação andam na luz, e todos os universos e reinos superiores se mantém subsistindo em harmonia, em felicidade e paz. As justas leis celestiais de Deus servem a todos os seres da criação para que andem na luz e encontrem os caminhos da vida, e para que, por meio da Fé nEle o engrandeçam e o glorifiquem na permanente vitória da verdade. As leis superiores de Deus promovem a paz da eternidade e de todos os universos, promovem a Sua glória e a Sua excelsa justiça. Todas as famílias e exércitos de povos celestiais da Criação dão testemunho de que as leis de Deus são verdadeiras, fiéis e justas, e dignas de serem obedecidas para sempre, pois promovem a vida e a paz, e refletem o fiel caráter, a glória, a justiça e o juízo do Criador entre todos aqueles que nEle crêem e são chamados pelo Seu Nome, que é bendito eternamente.

"A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices." (Salmos 19:7)

O pecado é a transgressão da lei de Deus, que é justa. Trata-se de um deliberado e consciente ato de incredulidade, rebeldia e desprezo contra a Insondável Justiça do Eterno Todo-Poderoso. É uma forma proposital, deliberada e consciente de dizer que Ele é indigno, desleal e injusto. Em resumo, o pecado é o horror de atribuir iniquidade ao Santo e Onisciente Criador. Praticar o pecado é praticar a mentira, a injustiça e a iniquidade. O homem sempre teve leis para seguir, desde Adão, que recebeu a vida eterna e todo o esplendor de riqueza e vida na Terra, para depois herdar o Universo sem fim, e mesmo ele vivia debaixo das leis universais de Deus e havia recebido um mandamento, uma pequena lei pessoal, para por meio dela demonstrar a Sua Fé na integridade e na fidelidade de Deus e dos Seus propósitos. O povo de Israel recebeu uma lei especial para eles, que refletia a lei superior e celestial de Deus, embora não era a própria, e fosse específica para eles. Todo ato feito debaixo de incredulidade contra Deus é pecado. Deus é bom, e a Sua misericórdia dura para sempre, e Ele também é justo, e ama a justiça e a retidão, dizem as Escrituras. Executar qualquer obra que esteja dizendo que Deus é mau e injusto é um tremendo ato de incredulidade, calúnia e pecado contra a Sua Imutável Integridade. Dizer que Deus é mentiroso talvez seja o mais detestável de todos os pecados. O egoísta, o soberbo e o auto-suficiente cheiram mal nas narinas de Deus. Os impuros, adúlteros e devassos são como cânceres na sua santa Terra criada para a luz. Irmãos que dizem ser de fé que odeiam outros irmãos e fazem disputas carnais entre si são colocados de antemão no lagar dos apóstatas. Ter ciúmes, invejas e competições entre semelhantes debaixo do mesmo sol é uma pequenez de espírito. O ódio carnal destrói o próprio ser que o possui. Odiar o próximo e tirar a vida do semelhante também é dos mais negros atos demoníacos, e da mais negra calúnia contra o caráter do Eterno Pai, pois tirar ou dar a vida é um direito totalmente exclusivo somente dEle, pois Ele diz, manifesta e demonstra claramente que a essência da Sua natureza é o mais puro perdão e amor, e só Ele conhece o estado onde os ímpios passam a merecer o juízo e a pena capital.

"Qualquer que comete pecado, também comete iniqüidade; porque o pecado é iniqüidade." (1 João 3:4)

Deus, em Cristo, concede novamente o dom da vida a todos, sem discriminar ninguém, com a única condição de que o homem se arrependa e creia no Evangelho, mesmo que neste mundo caído as condições de cada um podem ser extremamente diferentes, entre ricos e pobres, pequenos e poderosos, atribulados e descansados, pois no julgamento todas as condições serão consideradas nas devidas proporções. A vida existe e foi criada para a Glória de Deus, e para a Celebração da Sua Grandiosidade, e para o louvor da Sua Graça. Sabemos que Adão, o primeiro homem, pecou no princípio, deixando entrar legalmente no mundo a corrupção e a morte, mas Deus nos enviou a Jesus Seu Filho ao mundo para morrer pelos nossos pecados, estabelecer novamente a Justiça de Deus neste mundo e nos dar uma nova oportunidade de arrependimento, de Fé e de salvação. Jesus Cristo, o Filho, é chamado de a Justiça de Deus. Todo aquele que se arrepender dos seus pecados e crer no Seu Nome, através da Fé, crendo na Verdade de Deus, receberá o perdão e o Dom da Vida Eterna. Agora a Justiça de Deus, sobre este mundo, foi novamente estabelecida em Cristo, para a justificação e salvação de todo aquele que crê. Sem Cristo, este mundo nem sequer ainda teria a possibilidade de escolher entre crer ou não crer em Deus, nem entre escolher entre o bem e o mal, pois, em Adão, este mundo já havia exercido a sua Fé, a sua consciência e a sua escolha, de uma forma definitiva, contra o Criador. Jesus Cristo, o Filho, que se fez homem por amor de todos, foi quem conquistou a humanidade de volta para Deus, através do sacrifício da Sua vida perfeita e do seu sangue inocente, derramado pelos pecados de todos, e para a salvação dos que crerem. Por causa da obra expiatória de Cristo o Reino de Deus, que julga com justiça, foi estabelecido novamente no mundo, mesmo que o império das trevas continue dominando entre os incrédulos e nos sistemas seculares do mesmo, pois lhes foi permitido continuarem agindo, mesmo depois de totalmente derrotados, para que a prova da Fé entre todos se complete até o tempo do fim.

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)

Agora a Justiça e o Juízo, que são a base do Trono de Deus, estão estabelecidos novamente sobre este mundo, e o Evangelho da Salvação, que é a Palavra de Deus, está sendo proclamado entre todos, que o Filho de Deus veio ao mundo e morreu pelos pecados de todos, venceu a morte e ressuscitou. E todos aqueles que ouvirem o Evangelho, se converterem dos seus maus caminhos e crerem no Testemunho de Deus, que foi manifesto no mundo através de Cristo, serão salvos. O mundo já estava condenado e sentenciado, e não havia mais nada a ser feito senão a sua destruição, mas eis que Deus amou o mundo, e nos enviou o Seu Filho, Jesus Cristo, que pagou a dívida de todos os homens para com Deus, e agora novamente está estabelecida a Lei da Fé e do Juízo neste mundo, e todos estão novamente responsabilizados a tomarem uma posição e uma Fé diante de Deus, obrigatoriamente, escolhendo entre a verdade e a mentira, entre a justiça e a injustiça, entre o bem e o mal, entre a vida e a morte, e entre a salvação e a condenação. A balança da justiça celestial de Deus está novamente sobre o mundo, e está medindo todas as obras que cada homem e mulher está praticando neste grande campo experiencial de fé, detalhadamente, e todos estão novamente livres para escolher entre crer em Deus, recebendo o testemunho de Jesus, o Filho, a quem Ele enviou, ou desprezá-lo. Entre aceitar a Sua justiça e o Seu poder, ou tratá-lo como mentiroso, entre honrá-lo ou desonrá-lo, e entre glorificá-lo, como o Único que tem poder de salvar, crendo no Seu Nome e praticando a verdade, ou desmerecê-lo, persistindo na prática do mal e contaminando até o cheiro espiritual da Terra, que foi criada para ser habitada por homens justos e santos, debaixo do Seu Eterno Reino de Justiça, para expressar a magnífica glória da Sua Santidade e Verdade, entre todos os que o buscam.

"E dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho." (Marcos 1:15)