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03 maio 2022

O Príncipe de Deus

"Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos."  (1 João 4:9)

Desde o princípio da Criação o homem pecou, deixando a corrupção, o sofrimento e a morte entrarem no mundo. Mas Deus é Magnífico, cheio de graça, misericórdia e amor, e não abandonou o mundo caído, que ficou debaixo do domínio das trevas. Ele providenciou um plano de salvação para todos, enviando o Seu próprio Filho para salvar o homem pecador. Jesus Cristo, o Filho de Deus, tendo vindo ao mundo como homem, nascido em carne, mesmo que sem pecado, foi gerado de forma sobrenatural e divina como o Novo Adão da raça humana, perfeito, puro, inocente e santo, chamado de o Homem do Céu, que sendo o Deus Filho em espírito desde antes da eternidade, foi gerado também como homem, de semente santa e incorruptível, pelo Espírito Santo, totalmente separado da corrupção do mal e do pecado do primeiro homem, como todos nós no princípio nascemos, segundo a carne. Tendo Adão pecado, e trazido a corrupção e a morte para o mundo, para todos os seus descendentes, que dele foram gerados e multiplicados, Jesus Cristo nasceu como homem, segundo a promessa divina de redenção para o mundo, na plenitude dos tempos, que embora tendo Ele nascido dentro do projeto adâmico, nele um Novo Príncipe e Matriz do projeto humano foi criado, mantendo a essência suprema da humanidade, mas de acordo com um novo código genético, perfeito, incorruptível, com uma natureza celestial e sem pecado. Tanto que ele foi gerado segundo o código genético do Seu pai terreno, de José, mesmo que de forma sobrenatural e regenerada, sem herdar a natureza de pecado do primeiro homem, para que a promessa de Deus feita a Davi e a Abraão fosse cumprida, que de um dos seus descendentes, segundo a carne, seria levantado o Cristo, o Salvador do Mundo.

Desta forma, Jesus veio ao mundo, enviado por Deus, o Pai, e nasceu integralmente como homem, sendo também integralmente Deus, o Deus Filho, mantendo apenas a Sua identidade divina, mesmo que Ele se esvaziou de todos os Seus poderes divinos que legitimamente possuía, por amor de todos, se fazendo semelhante a nós em limitações, fraquezas, necessidades, sofrimentos, humilhações e exposição à tentações, mas nele nunca houve pecado. Ele se fez como nós, e sofreu ainda em maior medida do que qualquer outro homem jamais poderá ter sofrido no mundo. Ele, se tornando integralmente homem, como o Novo Príncipe da Humanidade, desta vez incorruptível, se desfez dos Seus ilimitados poderes que legitimamente possuía, se submetendo à todas as condições e leis universais humanas, mesmo que não poderia deixar de ser quem Ele é eternamente, o Deus Filho, tendo sofrido afrontas, rejeições, desprezos, escárnios, perseguições de morte e até blasfêmias; e fome, e sêde, e cansaço físico, estresse psíquico, e necessidade de respiração, aflição de temperatura, frio e calor; e provas de fé e tribulações, e riscos de vida, e trabalho humano, e perigo entre feras, e perigo entre homens sinistros, e privações, e escassez de recursos físicos, e separação social, e pobreza; esteve sujeito aos sentimentos humanos, amor, tristeza, angústia, depressão, alegria, revolta, indignação, compaixão, condolência, ansiedade, choro, sofreu opressão satânica, batalhas de alma, batalhas interiores, temor, tentações e sombra de morte. Porém, em tudo Ele foi perfeito e obediente, fiel e submisso ao Pai, e nunca jamais nele se achou pecado, vivendo e se colocando debaixo da total dependência da intervenção de Deus, do Poder do Espírito Santo e da Palavra Escrita. Ele não foi desigual a todos os homens, em questão de condições e sofrimentos, mesmo sendo santo, e ainda sofreu e foi tentado muito mais do que qualquer mortal que jamais viverá.

Em todas as provas e sofrimentos que o Senhor suportou, por amor de nós, pela prova e exemplo da Sua vida perfeita, pela pregação do Evangelho e pelo Poder dos Céus deu Testemunho do Reino, da Justiça e da Verdade de Deus, entregando-se a Si mesmo como oferta e sacrifício a Deus para o perdão dos pecados do mundo, derramando o Seu precioso sangue imaculado, morrendo por todos em absoluta obediência à Deus, suportando o merecido castigo que era do homem, suportando em Sua alma e corpo os mais terríveis flagelos da morte, caindo sobre a Sua vida santa e inocente, para cumprir, sobre a Cruz, o justo juízo do cálice da ira de Deus contra os homens pecadores, sofrendo tudo até o fim sem ter se achado nele nenhum engano ou pecado para sempre. E porque Ele venceu, obtendo a expiação dos pecados de todo o mundo, trazendo a salvação entre os que crerem, e porque consumou o Testemunho do Poder, da Vontade e da Justiça de Deus, ressuscitou vitorioso ao terceiro dia, pela Mão Direita de Deus, inaugurando o Reino de Deus no mundo, no interior dos corações dos salvos, dando a prova eterna da Justiça e do Amor de Deus, e dando prova da Inteira Perfeição, Aprovação, Justiça e Incorruptibilidade dEle, do Novo Adão, para a justificação e salvação de todos os que se arrependerem e que crerem no Seu Nome, através da Fé no Evangelho, se submetendo ao Reino de Deus.

Jesus Cristo, o Filho de Deus, que se fez homem por amor ao mundo, se fez o Novo Príncipe e Salvador da raça humana, o Novo Adão, agora não mais terreno, mas espiritual e celestial. Agora existe um Novo Príncipe e Matriz do projeto humano, eternamente vencedor, ressuscitado para viver para sempre, espiritual e celestial, em quem aqueles que se arrependerem, crerem na Luz e se submeterem ao Reino de Deus receberão, através dEle, a vida eterna e indestrutível, sendo gerados nEle conforme a Sua vida, glória e natureza incorruptíveis. Os que agora nascem de Deus através dele, renascem primeiramente em espírito, através da Fé no Testemunho da Palavra de Deus, pelo abrir dos olhos interiores para a Luz, começando com uma nova vida espiritual, regenerada, de semente santa e incorruptível, que vai se desenvolvendo em santificação durante a Carreira da Caminhada e Prova da Fé, pela perseverança, fidelidade e obediência até o fim, vencendo o Combate e a Confirmação Final da Fé para a conquista da entrada eterna nos Domínios do Reino da Luz, onde aguardarão a vitória final e vinda visível do Reino de Deus sobre a Terra e a ressurreição imortal dos santos, onde os salvos vencedores ressuscitarão corporalmente, glorificados, imortais e incorruptíveis, e Reinarão com Cristo para sempre.

Cristo venceu todo o mal, toda dívida, a morte, todo pecado e todo poder das trevas que nos aprisionavam condenados. Ele se fez homem e se tornou o Nosso Príncipe, o Nosso Mestre, o Nosso Modelo e Salvador para sempre. Ele cumpriu toda a Justiça de Deus para que tivéssemos a possibilidade de sermos perdoados, ressuscitados e vivêssemos para sempre. O Seu supremo sacrifício sobre a Cruz foi em favor de todo o mundo, de todos os homens de todos os tempos, perdoando e tirando os pecados de todo o mundo, para a salvação de todos aqueles que crerem, e condenação de todos os que não crerem, desprezando o Filho de Deus. Deus foi imparcial e justo para com o mundo, providenciando uma salvação que tem poder de alcançar a todos os homens que crerem, de todos os tempos. Jesus morreu não somente pelos que serão salvos, mas por todos os homens, por causa da Justiça de Deus, Ele morreu até pelos que se perderão, para a redenção, justificação e redenção de todos os que crêem, e para que nunca jamais haja justificativa alguma para os incrédulos que persistirem amando as trevas até o fim. Se o Senhor não tivesse morrido pelos pecados de todo o mundo, até pelos pecados dos ímpios, a salvação dos santos seria injusta e a condenação dos incrédulos seria injusta, pois todos os homens da Terra nascem debaixo do Sol, todos nascem pecadores e todos são filhos de Adão.

Deus, em Cristo, não separou nem discriminou pessoa alguma que já viveu ou viverá sobre a Terra. Mas Jesus, naquele momento de tenebroso sacrifício sobre a Cruz, se colocou diante de Deus não somente por um grupo ou nação, mas por todos os homens, e suportou os pecados de absolutamente todos os justos e ímpios, para que a possibilidade de salvação alcançasse a todos, embora somente os que se submeterem a Deus serão salvos. Quão horrendo será para os incrédulos serem lançados no Juízo do Fogo da Eterna Perdição, mesmo tendo Cristo conquistado o direito da salvação para todos eles, direito este que desprezaram, com grande escárnio e zombaria. Em Cristo, haverá perdão para todos os pecados de todos os que se arrependerem e crerem. Ele satisfez para sempre a Eterna Justiça de Deus à nosso favor. Se crermos no Seu Nome e permanecermos na fé até o fim, não há mais nada no mundo nem no Império das Trevas que possa nos condenar, eternamente. Ele é suficiente para sempre para a nossa salvação, para a salvação de todo aquele que crê. Não precisamos de absolutamente nada que vá além de Cristo para a nossa salvação. NÊle, no Amado, nós temos tudo, toda a justiça, redenção, perdão, purificação, promessas, bênçãos, luz, sabedoria, força, conhecimento, santificação, graça, socorro, vitória, riquezas, providência e suficiência que precisamos, porque Ele mesmo nos foi dado, e Ele é o Tudo de Deus. Não há nada maior que Deus poderia ter dado ao mundo do que o Seu Filho. Deus, nos dando o Seu Filho, nos deu a eterna prova de que Ele nos ama para sempre e, pelo Seu amor, não nos nega absolutamente nada, se tão somente crermos. Ele desmentiu para sempre a acusação que a serpente fez no princípio contra Ele diante de Adão e diante de todos os anjos.

Ele foi eternamente aceito diante de Deus em nosso favor como o nosso Novo Príncipe, Deus, Rei, Senhor, Redentor, feito Príncipe dos Anjos e Senhor nos Céus e na Terra, Juiz dos Vivos e dos Mortos, Nosso Sumo Sacerdote e Intercessor para sempre. O Fiador da Nova, Permanente e Eterna Aliança de Salvação de Deus para com os salvos dentre todas as nações. O Cordeiro de Deus, que tirou o pecado do mundo. Ele é O Nosso Grande Herói, O Nosso Libertador, O que venceu tudo e venceu por nós, O Messias, O Eleito, O Ungido de Deus. Nele temos a reconciliação, a justificação e a paz com Deus, começando desde hoje e para sempre. Ele é o Santo de Deus, o Grande Profeta de toda a humanidade prometido desde os tempos de Moisés, a Raiz de Davi e o Príncipe da Paz, o Justo Perfeito, o único que já terá existido para sempre entre nós, o que já existia desde antes da Eternidade, o Verbo de Deus. Ele esteve entre nós, e Ele é a Redenção e a Justiça de Deus para todo aquele que crê, para que Deus seja Justo e Justificador daquele que tem fé em Jesus.