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20 agosto 2022

O Pecado de Adão e a Redenção

"E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou."  (Gênesis 1:27)

"Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." (João 3:17)


Deus é bom, fiel e justo. Ele não criou o homem para que o homem pecasse e caísse, mas para que vencesse e vivesse para sempre. Este era o Seu plano e o desejo do Seu coração para o novo ser e projeto que Ele criou à Sua imagem e semelhança. Mas era preciso que o amor e a justiça de Deus existissem neste mundo, por isto Ele criou o homem com livre-arbítrio e poder de escolha, de maneira que, como um ser que tinha uma vida, uma razão e uma consciência própria, tivesse o poder de julgar, crer, contemplar, escolher e amar ao Todo-Poderoso Pai, de livre e espontâneo entendimento, reconhecendo a Sua Fidelidade, a Sua Justiça e a Sua Onipotência Sempiterna de todo o coração. Por Deus ser justo, deu para o homem tudo o que este precisava e ainda mais além, uma Terra e um universo de luz sem fim para que ele vivesse e se expandisse sublimemente e para sempre, mesmo que deveria começar sendo provado primeiro na Terra, numa dimensão existencial que poderia se desenvolver e ascender progressivamente e sem limites em direção ao infinito, onde, através dos caminhos da fé, da justiça e da luz, teria ainda a possibilidade de ascender até as maravilhosas entradas interuniversais e interexistenciais que o ligariam a todos os povos e famílias celestiais ascendidas de universos existenciais superiores e, por que a Terra era do Reino de Deus, de alguma forma, teria ligação possível até mesmo com os portais das dimensões da eternidade, onde Deus e inumeráveis seres superiores de luz habitam.
 
No início desta criação, o próprio Deus vinha visitar e falar com Adão todos os dias, para ter comunhão com ele, para ensina-lo e para iluminá-lo, de maneira que o homem crescesse e se desenvolvesse, enchendo-o de amor e alegria no seu lar de paz e felicidade perfeita. E tendo entregue tudo isto ao homem, Deus, exatamente por ser justo, lhe deu o direito de livre escolha e livre julgamento, para que o homem exercesse a fé na integridade e na fidelidade de Deus para com ele, pois o Criador, definitivamente, concedeu um tudo e uma vida completa para ele, e não lhe negou, terminantemente, absolutamente nada do que desejasse ou precisasse, exceto se tentasse o desnecessário e inalcançável desígnio de querer ser maior e mais justo do que o bendito e Todo-Poderoso Pai Eterno, que lhe deu a Sua plena Graça e o dom da vida. Não foi por crueldade, nem por desprezo que Deus aplicou para Adão a prova de fé necessária para que ele fosse aprovado na luz e, depois de vencer, de fato, vivesse e evoluísse para sempre. Foi por justiça que Deus permitiu que o antigo querubim, transfigurado em serpente, provasse e tentasse a fé de Adão, nosso primeiro e querido pai natural, pois Deus realmente havia dado para este a vida perfeita e tudo o que viesse a desejar e precisar, lhe dando somente um muito simples e justo mandamento em troca de um tudo e de um além acima do que ele pudesse pensar.

Mas como sabemos, infelizmente, nosso primeiro matriz, que geraria todos os homens depois dele, duvidou da fidelidade e das grandiosas promessas que o Bendito e Generoso Pai lhe havia dado, e deixando a suspeita e a incredulidade o vencer, pecou, escolhendo aceitar a calúnia que o destituído e astuto ser caído fez diante dele, após seduzir Eva, contra a integridade de Deus, sugerindo o absurdo de que o Eterno Todo-Poderoso era desleal e traidor, e que lhe havia negado o melhor de tudo. Adão não era desprovido de entendimento, nem de sabedoria, nem de mente, ele apenas era inocente, mas o conhecimento do bem e do mal é algo exclusivo para ser dado aos seres que são provados na fé e vencem. O conhecimento do bem e do mal, em algum tempo iria ser dado ao homem, depois que ele vencesse, passo a passo, as provas de obediência à Palavra de Deus, pois este conhecimento era algo que ele iria adquirir passo a passo e progressivamente, conforme ele fosse crendo na fidelidade de Deus, obedecendo e sendo aprovado na fé. Assim, meus amados irmãos, a provação de Adão era justa, e foi justa, pois somente vencendo ele iria poder dar prova da sua fé e obediência e glorificar a Deus para então, depois de crescer de fé em fé, se desenvolver em sabedoria, em justiça, em integridade, e em poder e glória para sempre.

Desta maneira, após a queda de Adão, que exerceu uma livre e deliberada escolha, e por causa da desprezível desobediência dele, o livre-arbítrio foi exercido, tendo ele ultrajado, de forma irreversível, a dignidade e a bendita justiça de Deus, que, cheio de amor, lhe havia dado tudo. Como vocês podem ver, Deus nunca jamais projetou a queda, a desgraça ou a destruição do homem, pois tudo aconteceu apenas pela própria escolha deste, e por que Deus é bom, generoso, fiel, justo e santo. O homem fez a sua triste escolha apenas por causa da justiça de Deus, que é Fiel, e nunca violentará o direito de escolha sobre absolutamente ninguém, nem nos céus, nem debaixo de todos os céus, pois Ele é o Deus Único e Verdadeiro, o Todo-Poderoso, o Único Salvador, o Supremo Pai e Doador da Vida.

Mas Deus, que é onisciente, já havia previsto a queda do homem, mesmo sem nunca jamais a ter desejado ou forçado, pois a Sua visão e sabedoria são desde a eternidade, e contempla tudo com a mais absoluta ciência e entendimento, até o interior de todos os corações em todos os universos, pois simplesmente Ele é Deus, e não há outro. Por causa do Seu grande amor, que teve por todos nós, antes da fundação do mundo, Ele já havia projetado também um plano de salvação para a humanidade, entregando e enviando o Seu Filho, a Jesus, para que nascesse como homem, como o Novo Adão da raça humana, embora desta vez incorruptível e sem pecado, vivesse a vida perfeita, desse testemunho da verdade, trouxesse o Reino de Deus de volta ao mundo, manifestasse a justiça de Deus e morresse pelos nossos pecados, que são a terrível e injustificável dívida do homem e de toda a humanidade pecadora que, estando todos em Adão, já havia desprezado o dom da vida, exercido a sua fé e feito a sua escolha, pela incredulidade, de forma definitiva, contra a Verdade e a Justiça do Eterno Pai Onipotente.
 
Deus, que criou os céus e a Terra, é Maravilhoso, e Ele fez algo grandioso por todos nós, por todos aqueles que se disporem a crer no testemunho da Sua Palavra através da Fé. Jesus, o Filho de Deus, chamado de o Verbo de Deus, o Fiel e Verdadeiro Príncipe da Vida, que se tornou homem, que se tornou carne por amor de nós, mesmo que sem pecado, foi enviado pelo Pai ao mundo para dar testemunho da justiça e do Reino de Deus, para que através da Sua vida perfeita de justiça e obediência a eterna dívida dos tenebrosos pecados que condenavam humanidade para com Deus fosse paga. Deus interveio no mundo, através dos tempos, manifestando poderosos atos de salvação e de livramento entre o Seu povo, e nos enviou o Seu Filho, a Jesus, na plenitude dos tempos, para que através dEle as trevas da humanidade fossem vencidas, e para que nos trouxesse de volta para estar sobre nós o Cetro do Seu Reino de Luz, que está na eternidade, e tivéssemos uma nova oportunidade de fé e de arrependimento, para a nossa redenção e salvação através dEle. O testemunho e o sacrifício da vida perfeita de Jesus, derramando o Seu sangue inocente e imaculado sobre uma indigna Cruz, anulou o pecado do primeiro homem e de todo o mundo, para a salvação de todos aqueles que se arrependerem e crerem no Seu Nome, e para a condenação dos que agora permanecerem incrédulos diante de um tão grande ato de salvação da misericórdia e do amor de Deus.
 
Jesus Cristo, o Filho, sofreu o juízo da nossa condenação, em Seu corpo, para nos trazer o perdão, a regeneração espiritual, a ressurreição e a vida eterna, pela Sua vida de obediência, de santidade e de justiça perfeita, que foi aceitável a Deus em nosso favor, e na Sua morte e ressurreição incorruptível por todos, venceu o pecado, a morte e o Império das Trevas, que domina pela incredulidade. Jesus, o Deus Filho, que se tornou o Homem do Céu por amor de nós, é o Messias e substituto do primeiro homem no projeto da criação da humanidade, como o Novo Adão da raça humana, através do qual todos os que crerem no Evangelho serão gerados de novo, não de nascimento natural, mas primeiramente de um novo nascimento em espírito, incorruptível, gerado em Cristo para a vida eterna, através da Fé no Testemunho da Palavra de Deus, que foi e está sendo proclamada a todos os povos, tribos, línguas e nações até o fim deste século presente, que é o tempo da provação do mundo, iniciado no Éden, para a salvação de todos aqueles que dispuserem seus corações para o Reino de Deus, crendo no Filho de Deus, que desceu ao mundo, se fez homem, venceu os nossos pecados e a nossa morte e ressuscitou para a justificação e salvação de todos aqueles que se arrependerem dos seus pecados, o confessarem e o aceitarem, pela Fé no testemunho do Evangelho da Sua eterna vitória em nosso favor, confessando a Justiça de Deus, que foi plenamente manifesta e demonstrada a todos através da Sua vida verdadeira, justa e fiel de entrega incondicional e obediência a Deus que foi aceita para sempre em favor de todos os que crerem na Verdade.