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26 novembro 2021

Uma História de Redenção

"Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos." (1 João 4:9)

Grande é a preocupação do mundo sobre o que realmente seja a verdade, a realidade, de onde viemos, quem somos e para onde vamos no final de tudo. Todo este universo é uma obra extraordinária do Criador que, apesar de ser unidirecional e exata, existe em mistério. Tudo o que existe aqui está debaixo de domínios e leis muito bem determinados. Tudo foi criado com suprema ciência, perfeita organização e sentido, destinado a seguir sempre na direção de uma progressiva elevação e evolução espiritual infinita. O homem é a obra final e a coroa de glória da Criação de Deus neste Universo. Tudo, no princípio, foi criado perfeito e elevado. A Terra e o Universo em segredo foram dados por Deus graciosamente para o homem viver, evoluir e se expandir infinitamente, tudo, no princípio, em troca de um simplicíssimo ato de fé e obediência, para que o livre arbítrio, que é o atributo que glorifica a Deus e possibilita o infinito, não fosse violado. Aquele pequeno mandamento era necessário para o homem poder demonstrar a sua fé, amor e gratidão a Deus pela vida plena, infinita, cheia de felicidade e luz que Ele lhe havia dado, e por este tão grandioso presente, um reino magnífico num universo infinito, parte do Seu Reino Celestial Superior, aqui começando da Terra, que Ele lhe havia dado de forma integralmente sublime e graciosa. Era necessário, pois, que a fé de Adão fosse totalmente testada, pois o Senhor havia lhe dado um tudo e uma grandiosidade infinita em troca de um muito simples ato de fé, apenas de crer na integridade de Deus e não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, algo muitíssimo justo, em vista de toda a vida e de toda a grandiosa dimensão existencial que lhe havia sido gratuitamente entregue. Sabemos que, no princípio, o homem foi tentado e, exercendo total livre arbítrio, infelizmente sucumbiu e aceitou a oferta astuta do querubim caído, transfigurado em serpente, que lhe falou insinuando que Deus havia lhe desprezado e lhe negado o melhor de tudo.
 
O Juízo de Deus foi justo para com o homem, para quem Ele havia dado tudo, e exatamente por justiça, Deus também teve que entregar o homem para a própria escolha que este havia feito, ou seja, a morte espiritual, que é a eterna separação de Deus, e a destruição de todo o reino existencial do qual ele era a coroa, e que ele havia desprendidamente ganhado. Deus foi justo para com Adão, em um grau completo, e o destino do homem e de todo este universo, ali naquele momento no jardim do Éden, já estava traçado para sempre, senão por uma coisa só, o amor eterno, a graça insuperável e a misericórdia sem fim que Deus teve pelo homem. Tudo o que aconteceu ali já estava previsto desde antes da Criação do mundo. Deus, de maneira nenhuma, forçou e provocou a queda do homem, mas a Sua Visão e Sabedoria são superiores a tudo. Ele é O Eterno, vive na eternidade e está acima de todas as coisas. Ele enxergou tudo o que iria acontecer e tudo o que acontece acima da existência do tempo e do espaço, e muito mais do que isto, Ele vê todo o interior de todos os corações em todos os universos. E por causa do grandíssimo e Eterno amor com que Ele amou o mundo, Ele entregou o Seu próprio Filho, o Seu Filho Unigênito, a Jesus, e o enviou até o mundo, para que, sendo Ele Deus, nascesse miraculosamente do Espírito Santo como o Novo Adão, como homem, embora perfeito e sem pecado, e substituísse o primeiro homem para enfim viver a vida perfeita exigida pela justa justiça de Deus, como o Novo Príncipe e Gerador Espiritual da Raça Humana. Em Jesus Cristo, a humanidade caída em Adão estava sendo regenerada e novamente gerada, numa segunda chance de arrependimento para todos, não mais partindo do nascimento carnal e natural, mas do renascimento espiritual e incorruptível que nele havia sido principiado. O Senhor nasceu integralmente como homem, embora sendo integralmente Deus, o Deus Filho, que está no Coração do Pai, e que nos trouxe a completa presença do próprio Deus entre nós, através da Sua Eterna e Indestrutível Unidade com o Pai.
 
Jesus, assim, nasceu também como homem, embora gerado do Espírito Santo, um homem não precipuamente da Terra, mas do Céu, de natureza celestial e incorruptível, totalmente perfeito, santo e sem pecado. Todavia, em questão de limitações humanas e de sofrimentos, em tudo Ele foi semelhante a nós, sofrendo todas as dificuldades, dores e tentações a que todos nós também estamos sujeitos, exceto o pecado. Ele era o Novo Matriz do Projeto Humano, desta vez espiritual, e estava, na Sua própria vida, redimindo e recriando a Raça Humana, que havia caído. Ele, como o Filho de Deus e o Filho do Homem, teve que se sujeitar a tudo, a todas as condições, leis e sofrimentos a que todos nós também estamos sujeitos, e ainda em muito maior medida do que qualquer um de nós, mesmo que sem pecado, para que a completa prova da Sua Incorruptibilidade, Justiça e Submissão a Deus fosse inteiramente cumprida. E tendo Ele se sujeitado a tudo, tendo completado o modelo da vida de submissão e obediência ao Pai, tendo Ele se desvestido de todos os poderes e privilégios que tinha como o Filho, por amor de todos, se humilhando e se fazendo servo de todos os homens, tendo dado prova da Sua perfeição e cumprido todas as coisas, entregou-se a Si mesmo como oferta e sacrifício a Deus pela salvação e redenção do homem, morrendo pelos nossos pecados, carregando em Seu Corpo os pecados do mundo, para a salvação de todos aqueles que crêem no Seu Nome. E porque Ele venceu todas as coisas, e porque satisfez totalmente a Eterna Justiça de Deus a nosso favor, ressuscitou vitorioso ao terceiro dia para a justificação e salvação de todos aqueles que aceitarem o Testemunho do Poder, do Amor e da Verdade do Todo-Poderoso e Eterno Pai da Justiça, através da Fé, para com todos aqueles que, em arrependimento dos seus pecados, buscam a Luz e Invocam o Nome do Sempre Vivo e Misericordioso Criador.
 
Agora a Obra da Salvação já foi feita, obteve total sucesso, está concluída e realizada no mundo. O Filho de Deus esteve entre nós. Todos os nossos pecados, e todos os poderes das trevas foram derrotados e destronados na Sua Morte e Ressurreição sem pecado por todos aqueles que crêem no Seu Insuperável Amor por todos. Agora há possibilidade de absoluto perdão para todos os nossos pecados. Agora há a possibilidade de renascermos, através do Filho de Deus, e através dEle nos foi dada Vida Eterna, a todos os que o recebem, através da Fé no Seu Testemunho, que foi consumado pela Sua Obra e Vida Perfeita que ecoará para sempre, desde então, nos tempos e dispensações das épocas que vierem a existir. A marca da Sua Vida e da Sua Obra Perfeita de Intervenção e Salvação foi impressa para sempre nos tempos e no coração deste mundo. A Oferta de Salvação está sendo anunciada para todos, e hoje ainda é tempo de arrependimento, e hoje ainda é tempo de salvação para todos os que se dispuserem a aceitar o Filho de Deus com um coração dobrado e entregue ao Seu Amor através da Fé, pois no sacrifício de Cristo, os pecados do mundo foram perdoados. Agora não há mais argumentos nem desculpas para os incrédulos e desprezadores. Agora só não há salvação para aqueles que permanecerem incrédulos e escarnecedores contra Deus, odiando a verdade e blasfemando da luz, mesmo diante de uma tão grande obra de Graça e de Salvação da parte dEle para com os que se convertem do mal e o buscam. Para estes não haverá mais salvação e sofrerão eternamente, pois rejeitaram o Filho de Deus, mesmo depois de Ele ter morrido duramente e em perfeição pelos pecados deles para os perdoar e salvar.
 
Se você crer no Nome de Jesus e permanecer com Ele até o fim, esta é a promessa para você: Todos os teus pecados serão apagados, pelo Seu sangue divino e inocente, que por amor ao mundo foi derramado sobre a Cruz, para pagar o Preço da Redenção de Todos, embora nem todos aceitarão a Sua Oferta de Salvação, e nem todos serão salvos; você nascerá de novo em espírito, recebendo uma nova natureza, a natureza do Filho de Deus, espiritual, divina e incorruptível, gerada através da Vida perfeita dEle, que será para a Vida Eterna, se tornará um filho e filha de Deus, viverá na Luz, receberá uma carreira para percorrer, o Bom Combate da Fé, que é somente pela Fé e Obediência, será feito vencedor desde hoje, numa vida transformada pelo Reino Interno e pela Presença de Cristo no teu Coração, e por causa da Justiça de Cristo, que será atribuída para você, numa Nova Vida nascida em espírito, novamente você estará em paz com Deus, e Deus com você, para sempre, para que você permaneça na Fé até o fim, aguardando em esperança a promessa da Vinda Visível do Reino de Deus, da futura ressurreição imortal e da Criação de Um Novo Céu e uma Nova Terra, um Novo Universo, onde habitará a Justiça, que será o Novo Reino, lar e habitação eterna de todos os salvos redimidos, ressuscitados em poder, incorruptibilidade e glória, onde herdarão a vida integral, a alegria e a paz sem fim, vivendo juntamente com Deus e com Cristo, unidos e em harmonia com todos os demais Reinos Celestiais da Criação, à todas as incontáveis famílias e povos elevados de luz dos mundos e universos superiores, no Reino Uníssono e Indivisível do Onipotente Pai Criador, em plena existência, glória e paz que durará para todo o sempre eternamente.

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Ouvir no YouTube: https://youtu.be/l_sCjsxngYE

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30 outubro 2021

Vencendo Desde Hoje

"Quem crê no Filho tem a vida eterna, mas o que não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (João 3:36)

 
"Estas coisas vos escrevi a vós, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus." (1 João 5:13)
 
A Vida Eterna é algo que, em Jesus Cristo, nos é dado, para todos os que crêem, para ser conquistado, em espírito, desde hoje. Nem a morte natural do corpo físico, pela qual todos tem que passar no fim, mudará esta promessa. A Vida Eterna é algo dado para ser vivida desde hoje, numa nova vida interior transformada, regenerada, renascida, ressuscitada e vitoriosa, num novo espírito, gerado de Deus em Cristo, numa vida de Bom Testemunho, de Obediência e de Vitória nos Caminhos da Luz e no Bom Combate da Fé. É certo que isto ainda não significa perfeição absoluta ou impecabilidade enquanto ainda em vida, mas uma nova vida espiritual, de essência incorruptível, pela qual somos novamente gerados, em Cristo, numa nova natureza espiritual vivificada, pela qual teremos um novo coração para sermos semelhantes a Cristo, e para termos poder para andar de acordo com a vontade de Deus, nos caminhos da justiça e da verdade, em santificação e Temor a Deus, para poder lutar e ter vitória passo à passo sobre o pecado, sobre o mal e sobre o mundo, lutando somente no Campo da Fé e Obediência à Palavra de Deus, por esta nova vida interior, pelo Nome de Jesus. A transformação de todos aqueles que ouviram a Palavra de Deus, creram no Seu Testemunho e receberam a Cristo acontece e tem que acontecer ainda em vida, embora isto se desenvolva progressivamente, num crescimento passo à passo em direção à plenitude de Deus, numa vida e numa caminhada de fé e obediência ao Senhor, pois desde o momento da conversão e do arrependimento uma nova natureza e um novo espírito é gerado no coração de quem teve os olhos abertos para enxergar a verdadeira luz e crer no Evangelho. O primeiro objetivo do cristão deve ser entrar na Jornada do Combate da Fé, que é somente pela perseverança na Fé e Obediência aos mandamentos de Deus, para por esta jornada vencer os Testes e Provas de Salvação para por meio destes obter a Aprovação Soberana e Vitória Definitiva no Testemunho do Reino de Deus para a Comprovação da Vida Eterna, que exalta e glorifica o Nome de Deus pela manifestação da Sua Imutável Vitória e Verdade em Cristo Jesus. Depois de vencer as provas de tribulações e obediência para a glória de Deus, se o verdadeiro combatente de Deus alcançar a Comprovação da Salvação vencendo a Carreira da Fé pela paciência e perseverança nos Caminhos da Justiça, sendo submisso e obediente até o fim, a Vida Eterna terá sido confirmada sobre este Salvo e Eleito da Graça ainda em vida, até o dia em que receba a vitória final do Combate da Fé e a coroa de glória, onde somente vitorioso poderá partir deste mundo, para a entrada permanente nos domínios eternos do Reino Celestial e Superexistencial de Deus, onde aguardará em glória a futura ressurreição corporal incorruptível na ocasião da segunda vinda de Cristo para estabelecer permanentemente o Reino Visível de Deus que reinará para sempre também sobre a Terra entre os redimidos.

13 outubro 2021

A Santidade da Família

"Então chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o, e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo? Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem." (Mateus 19:3-6)

Notem esta passagem. Jesus confirmou explicitamente a santidade do casamento e da família. A geração dos dias atuais trata a união entre o homem e a mulher em dimensões totalmente animais e descartáveis. Se houvesse a compreensão da seriedade e sublimidade que Deus concedeu a esta instituição sagrada, não haveriam tantos desastres e desestruturações sociais como vemos hoje em dia. A família é a base da sociedade, inexoravelmente, e ordenada por Deus tanto quanto o governo civil. A verdadeira espinha dorsal que possibilita e dá sustento à verdadeira sociedade universal de todas as nações da Terra. O sonho de certas correntes ideológicas malignas, de formar uma sociedade anárquica, destituída da primordialidade da família, é o início da esfacelação final da civilização. Deus ordenou a família, e a ordenou como uma instituição sagrada e primordial. A Bíblia diz que o próprio Deus é o promotor da união matrimonial, e que uma vez estabelecida, esta nunca jamais deve ser desfeita até o fim, pois ali passou a existir uma família, uma célula de comunicação entre o Céu e a Terra, e isto é realmente sério. O divórcio, a prostituição, a infidelidade do adultério e a sodomia são todos pecados sujos totalmente abominados por Deus. A ação do mal através de todos os meios possíveis para destruir a santidade da família está sendo muito grande nestes dias atuais, mas para quem decidir ser Fiel a Deus, as Promessas Imutáveis da Sua Palavra continuam exercendo poder para salvar, orientar e dar um verdadeiro sentido à existência de quem crê no Seu Nome. Muitas famílias já foram destruídas pela falta de Fé na Integridade e no Poder de Deus, mas sempre é possível um recomeço para quem se dobrar em arrependimento, crer e decidir obedecer o Evangelho da Salvação do Reino do Eterno Pai, que pode perfeitamente te conduzir à vitória em todas as áreas da tua caminhada de Fé. Creia na Palavra de Deus e no Seu Poder, e não desista do santíssimo projeto que Ele te entregou, pois a vida de todo cristão sempre será um grande campo de batalha em todas as áreas da vida, mas também um verdadeiro memorial de testemunhos, glórias e vitórias da parte de Deus, pela paciência e perseverança nos Seus caminhos. Ele nos deu a promessa da Sua constante presença, proteção e providência em cada passo da nossa jornada, até a vitória final no Combate da Fé, se tão somente em nós existir um voto de fé na Sua Imutável Integridade e obediência aos Seus mandamentos que nos conduzem somente à prosperidade e à vida.

24 setembro 2021

O Juízo Eterno

"A vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade e obedientes à iniqüidade;" (Romanos 2:7)

"E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre." (Apocalipse 20:10)

O Juízo Eterno é algo verdadeiramente terrível, que realmente durará para todo o sempre. O Senhor Jesus nos disse que no fim do mundo haverá o Juízo Final, onde os que praticam a iniquidade irão para o fogo eterno, que foi preparado para o Diabo e seus anjos. O Inimigo e seus anjos, e todos aqueles que os seguirem, os homens que não se arrependerem em tempo aceitável, desafiaram explicitamente o próprio Deus e a glória do Seu poder, e por não terem se arrependido, mesmo depois do sacrifício perfeito e da morte de Jesus para os salvar, sofrerão o desprezo, vergonha e tormento eterno de fogo, que, enquanto os próprios céus eternos existirem, durará para todo o sempre eternamente. Não haverá salvação nunca mais para aqueles que odiaram a verdade e desprezaram o Filho de Deus, para todos aqueles que julgaram o próximo sem misericórdia, e destruíram e mataram pessoas sem piedade. Jamais haverá perdão novamente para estes, pelos séculos dos séculos, pois para sempre amaram as trevas, a mentira e a violência. No grande dia final estes serão julgados, segundo as suas obras, e será plenamente exposta a sua crueldade, o seu desprezo e impiedade sobre os humildes, sobre o próximo, e sobre os pobres e sacrificados do mundo, levantando o dedo contra o Céu e desafiando o Supremo Dominador. Depois do Grande Dia do Juízo, nunca mais haverá salvação para os que desprezaram o eterno amor e o tão grandioso ato de misericórdia e salvação que Deus providenciou, através do Seu Filho, para todos os que tão somente olharem para Ele, com arrependimento, durante um mínimo instante de suas vidas, e crerem no Seu Nome. O Apóstolo Paulo chama este juízo de Eterna Perdição, onde os incrédulos escarnecedores, juntamente com os dominadores das trevas, sofrerão a segunda morte, e estarão para sempre banidos da Face do Senhor, do Seu Reino e da Sua Glória.
 
Mas bem-aventurados aqueles que ouvirem o Evangelho de Jesus Cristo e se converterem dos seus pecados ainda em vida, crendo no poder de Deus e se sujeitando ao Seu Reino, pois assim como o juízo dos ímpios será eterno, a salvação dos que se arrependerem do mal e crerem em Cristo muito mais durará para todo o sempre e eternamente, no infindável Reino de Salvação, Luz, Poder e Glória do Todo-Poderoso e Sempre Eterno Pai, pois o Filho de Deus, pelos crentes, venceu todo o poder do mal que nos aprisionava, vivendo a suprema vida santa, justa e perfeita que foi aceitável diante de Deus, sendo Ele Deus tornado homem, morrendo pelos nossos pecados, para que tivéssemos uma nova possibilidade de arrependimento e completo perdão, no seu sangue. Deus quer a salvação de todos, a Bíblia nos diz que Deus não tem prazer na morte do ímpio, que Ele amou o mundo com amor eterno, enviando o Seu Filho Unigênito para salvar os que olham para a Luz, e pelo Seu Espírito luta com o coração de todos os homens para que estes abram os olhos para a verdade, se desviem dos maus caminhos, se arrependam, pratiquem a justiça e sejam salvos para serem vencedores desde hoje, e para no futuro alcançarem a vitoriosa ressurreição da glória dos filhos de Deus para a infindável vida eterna na ocasião da vinda final do Reino de Deus, que já venceu e muito em breve há de se manifestar em plenitude também sobre a Terra. Que a Paz e o Entendimento da Luz seja com os irmãos.

07 agosto 2021

Coluna e Defesa da Verdade

"Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade." (1 Timóteo 3:15)
 
Irmãos, ninguém tem poder de mudar o coração humano senão Deus. Mas é necessário dizer uma coisa: Se o mundo vai de mal a pior, cada vez mais submerso nas trevas da corrupção e do pecado, a Igreja tem grande responsabilidade por isto, pois ela é a extensão viva do Reino de Deus, a coluna e defesa da verdade na Terra. Se a Igreja de Cristo, que não está em templos, mas em corações transformados pela fé, se a Igreja não se levantar como a primeira a se arrepender do pecado e se converter, e se ela não se levantar em humilhação, em oração e clamor a Deus pela salvação das almas e transformação do mundo, nenhuma outra instituição terrena poderá levar o Evangelho do Reino de Deus e a Sua luz aos homens, para refrear o mal do pecado, da decadência espiritual e perdição entre as nações. A Igreja Verdadeira é a atual portadora do Reino de Deus na Terra. Se a Igreja não tiver o Poder de Deus e o Verdadeiro Evangelho, e se não levar a Palavra da Salvação ao mundo, terá o seu candelabro tirado dela, as almas vão se perdendo e o mundo mergulhando em incredulidade. A Igreja tem que se humilhar e se converter a Deus, com grande clamor e lágrimas, buscando o Espírito Santo, e tem que se levantar em oração, lutando não contra homens, mas pelo testemunho e pregação da verdade, para que o Evangelho alcance as nações e o Reino de Deus avance tomando os poderes e tronos espirituais para a honra e glória do Nome do Senhor entre os povos.

Cidadãos de Cima, Cidadãos de Baixo

"Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. " (1 Pedro 2:13)

"Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo," (Filipenses 3:20)


A Palavra de Deus nos diz para não amarmos o mundo, nem as coisas más que nele existem. Todavia, não devemos nos alienar existencialmente da sociedade civil, pois Jesus recebeu da parte de Deus todo o poder nos céus e na terra, e devemos discernir corretamente este aparente paradoxo. Devemos viver como santos, renascidos da luz e separados de todo pecado, mas também devemos participar da luta comum da sociedade civil pela vida, como o trabalho, a fraternidade humana, o aprendizado institucional e a obediência às leis e às autoridades constituídas, com sabedoria. Este é um entendimento que está nas Escrituras e que deve ser corretamente interpretado, para que não caiamos em nenhum dos dois extremos. Somos nascidos de Deus, salvos e transformados pela fé, somos cidadãos dos céus, Igreja de Cristo e participantes do Reino de Deus, o qual vivemos dentro de nós e aguardamos em plenitude na ocasião da sua vinda e manifestação visível. Nós fomos comprados para Deus e não pertencemos mais à este mundo, não podemos mais amar o mundo e suas sujeiras, nos guardando de todo pecado, e nos guardando de participar das obras malignas que nele se praticam, mas, ao mesmo tempo, ainda não podemos nos alienar existencialmente da face da Terra, mas devemos ser embaixadores do Reino de Deus entre os homens, fazendo a diferença, pregando o Evangelho, glorificando a Deus pelo bom testemunho das nossas ações, sendo sal da terra e luz do mundo. Assim, mesmo sendo cidadãos do Reino Superior de Deus, também devemos ser bons cidadãos civis, mesmo quando perseguidos ou maltratados, praticando o bem, trabalhando honestamente, dando bons exemplos, sendo úteis, amando e ajudando o próximo e cumprindo os deveres cívicos, pagando os tributos, respeitando a lei e a ordem, respeitando a todas as pessoas indiscriminadamente, e nos sujeitando com sabedoria aos governos superiores, que são as autoridades constituídas, pois elas são ministros de Deus para o bem dos que se conduzem honradamente, pois todo o poder e autoridade, acima de tudo, está nas mãos de Jesus, que reina soberano desde os céus intercedendo diante de Deus à favor de todos os que andam na luz e obedecem ao Evangelho.

02 agosto 2021

Transformados Vivos

"Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal." (João 17:15)

Num sentido mais exato, não existe vida separada da espiritualidade, pois a própria espiritualidade é a vida e a própria vida é a espiritualidade. Aprendemos isto com Jesus. Ninguém pode viver em dois mundos ao mesmo tempo. O Evangelho não se vive no além ou em outra dimensão extraterrena, mas na vida mortal comum, no meio do mundo que as mãos tocam, entre as pessoas e no dia a dia. Você só tem uma vida, e é exatamente nesta vida, no hoje e no agora, que você vive o Evangelho e a espiritualidade. É no momento em que você acorda, na hora do café da manhã, quando cumprimenta o vizinho, quando está conversando com um amigo, é no caminho para o trabalho e durante a sua lida, é na luta diária pela vida, é na hora em que passeia descansando a mente, é na hora que sente o cheiro verde de uma planta, as luzes solares, sente o ar fresco e ouve os sons da natureza. A espiritualidade é em todo o momento em que você está vivendo, e é ali que você deve praticar o Evangelho, é ali que você deve obedecer a Deus e pôr em prática a Sua Palavra. O Evangelho se vive e acontece em plena vida tangível, no aqui, no hoje, e não na morte, e muito menos em outra dimensão imaginária extraexistencial. O espírito e a matéria são no final intrinsecamente unidos e coexistentes como um todo, e não há separação entre eles, salvo em essência. O Evangelho se vive no hoje e no agora, no meio desta dimensão terrena onde todos correm na luta pela vida, onde respiramos ar e pegamos uma pedra nas mãos. O Evangelho é espiritual, mas ele acontece e se pratica no mundo tátil, experiencial, visível, onde apertamos as mãos das pessoas. Não devemos amar o mundo, nem as más obras que nele existem, mas fomos transformados pela fé e renascidos da luz para, no entanto, vivermos ainda sobre o mundo. Embora não mais pertencemos ao mundo, ainda vivemos no mundo, e é nele que travaremos o bom combate da fé, onde deveremos pregar a Palavra de Deus, por palavra e exemplos, vencer a ação do mal e glorificar o Nome do Senhor pela prática da justiça nos caminhos da luz. É ainda neste tempo presente que devemos fazer a diferença entre os viventes como sal da terra e luz do mundo, e dar bom testemunho como embaixadores do Evangelho do Reino Celestial e do Poder de Deus. Seja santo e separado de todo mal como cidadão do Reino de Deus, renascido da luz, mas ainda não saia existencialmente do mundo, pois é vivendo humildemente entre as pessoas, muito embora que nos devidos limites e com sabedoria, que você poderá lhes mostrar a verdade do Evangelho, dar bom testemunho e lhes mostrar o poder da salvação que está em Jesus. Coloque o teu coração no Reino de Deus, mas viva desde hoje, como cidadão dos céus. Seja santo e separado de todo pecado, verdadeiramente morto para o mundo e sua corrupção, mas ainda não se transforme num extraterreno, pois quem é nascido de Deus, renasceu interiormente para uma nova vida, a vida eterna já desde hoje presente, em espírito, para fazer diferença na terra, mas enquanto na terra, ainda continua sendo humano, mortal, necessitado de ar para respirar, participante da cooperação universal humana no trabalho, participando da ordem divina global para o trabalho terreno, não se alienando da sociedade civil e seus deveres, da convivência fraternal e da luta comum da humanidade pela vida, perseverando na prática da oração, estudo das Escrituras e das boas obras, até cumprir a carreira da fé, alcançando bom testemunho diante de Deus e dos homens, pela confirmação da fé, para a elevação existencial e entrada permanente no Reino Eterno de Deus.

26 julho 2021

Os Mandamentos de Deus, a Fé e o Livre-Arbítrio

"De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." (Romanos 14:12)

Ao lermos ao longo da extensão da Bíblia, desde o princípio, vemos Deus intervindo no mundo e levando a cabo a execução da Sua obra, se manifestando ao homem, e contendendo com o homem e com o Seu povo para que estes reconheçam os seus maus caminhos, se voltem para Ele, se arrependam do mau e sejam salvos. Ele intervém no mundo, o tempo todo, e contende com o homem mostrando a verdade do Seu poder, a Sua justiça e os Seus juízos para que o homem enxergue a luz da verdade, se arrependa e se converta do pecado, do mal das suas mãos, e assim possa ser salvo. Deus é um Deus de justiça, de verdade e de paz, que almeja salvar a todos aqueles que o buscam, se voltando para a Sua verdade eterna. Ele é fiel, justo e bom, de maneira que deu o direito do livre arbítrio e livre escolha para o homem, e nunca jamais violará ou tirará este direito dele. O livre-arbítrio existe, mas, todavia, ele provém da fé, de maneira que desde o princípio Deus salva o homem e traz para este a salvação através da existência da fé, pela qual existe o verdadeiro livre-arbítrio. Sem a fé não há a existência do livre arbítrio, que provém da fé, de maneira que a fé é o princípio e a essência de tudo, e ela é maior do que o livre-arbítrio. Muitos estudiosos e até consagrados pregadores afirmaram a inexistência do livre-arbítrio, enquanto outros o afirmaram. Isto não anula a autenticidade de seus ministérios e das suas pregações, já que a fé verdadeiramente é o princípio de tudo, pela qual o homem alcança a justificação e a salvação. Contudo, não podemos negar a existência do livre-arbítrio, que provém da fé, pois ele está demonstrado claramente em toda a extensão das Escrituras Sagradas. Vamos citar alguns versículos que atestam este atributo:

"Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos." (Gênesis 6:3)

Neste versículo vemos claramente que o Espírito de Deus "contende" com o homem, para que este se arrependa do pecado e ande no bom caminho de Deus, amando ao próximo, crendo na Sua Palavra e praticando a justiça. Sabemos que mesmo com a ação misericordiosa de Deus, os homens daquela geração, exceto Noé, não creram em Deus, para terem fé, e não se arrependeram das suas obras malignas até o fim, de maneira que não houve mais alternativa para o Senhor, senão trazer o Seu justo juízo sobre todos eles, de maneira que sobreveio o dilúvio, que matou a todos os inconversos ímpios e pecadores daquele tempo. Segue-se o próximo versículo:

"E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;" (Gênesis 22:16)

Aqui está a tão conhecida ocasião em que Deus provou a fé de Abraão, para confirmar sobre este a Sua justificação e a Sua promessa. É certo que o Senhor projetou um grande plano e uma grande aliança de fé com Abraão, escolhendo-o dentre todos os homens da terra para através dele levar adiante o Seu plano de redenção que no final alcançaria todo o mundo, entre os que crêem no Seu Nome. Vemos ali que Deus fez um pedido para Abraão, que não poderia ser senão o maior de todos os pedidos, que Abraão entregasse a Deus em sacrifício o seu único e tão amado filho, nascido pela promessa de Deus e em plena sua velhice. Não poderia haver pedido mais difícil para Abraão, lembrando que este foi um acontecimento específico, em que estava envolvido um estágio no plano da redenção do mundo, e Deus não pedirá novamente jamais que ninguém faça tal coisa, pois ela foi cumprida em Abraão, que foi chamado o Pai da Fé daqueles que crêem em Deus. Abraão não desobedeceu a Deus, antes, creu no Seu poder e na Sua Palavra, levando o seu filho para o lugar designado, e estava mesmo para sacrificar o seu unigênito, quando o anjo do Senhor bradou do céu e lhe impediu que matasse o seu filho, pois Deus viu que definitivamente Abraão havia crido nEle e obedecido à Sua Palavra, de maneira que foi chamado amigo de Deus, fazendo um ato semelhante a Deus que, cheio de insuperável amor pela humanidade, um dia entregaria o Seu Filho Unigênito para salvar o mundo. Vemos então que Deus provou a Abraão, que pela fé tomou uma decisão extremamente difícil, exercendo pela fé o livre-arbítrio numa decisão praticamente impossível para ele, por temer e amar ao Senhor, que já lhe havia jurado que em Isaque, seu filho, seria chamada a sua descendência, crendo que Deus era poderoso para até dentre os mortos ressuscitar o seu filho. Seguimos para mais um versículo:

"Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha." (Êxodo 19:5)

Aqui vemos com clareza que Deus fez uma aliança com Israel, para que este fosse o Seu povo, e andasse de acordo com as Suas leis. Está muito claro que o mandamento de Deus e a Sua aliança eram condicionais, ou seja, dependiam da fé e da obediência dos Seus escolhidos. O livre-arbítrio não foi tirado, o povo poderia obedecer ou desobedecer a Deus, de acordo com a fé ou incredulidade que neles existisse. O mandamento era condicional, dizendo: "Se diligentemente ouvirdes a minha voz", de maneira que estava sendo respeitado o total livre-arbítrio e direito de livre-escolha, que vem primeiro pela fé. E sabemos que o povo incontáveis vezes foi incrédulo, se rebelando contra Deus e desobedecendo a Sua fiel Palavra, que conduz para a prosperidade e para a vida, e assim por desobedecerem, sofreram muitas disciplinas e o juízo de Deus, que vem pela Sua reta justiça. Vamos para o próximo trecho das Escrituras:

"E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o SENHOR seu Deus; e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade fortificada. E levantaram, para si, estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes.  E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações, que o SENHOR expulsara de diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o SENHOR. E serviram os ídolos, dos quais o SENHOR lhes dissera: Não fareis estas coisas. E o SENHOR advertiu a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas. Porém não deram ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no SENHOR seu Deus." (2 Reis 17:9-14)

Vemos aqui que, após muitos acontecimentos, o povo de Israel, já no tempo dos reis, se desviou da lei do Senhor, pela incredulidade, se rebelaram e praticaram todo tipo de pecado, de sujeira e obras malignas, desprezando a Deus e se levantando contra a Sua Aliança e contra o Seu tão fiel e bendito governo sobre eles, pelo qual teriam a Sua bênção e proteção para sempre. Está claro que o povo teve plena liberdade de escolha para obedecer ou desobedecer os mandamentos do Senhor, e aqui escolheram desobedecer. A fé é o principal e vem primeiro, mas se não houvesse livre-arbítrio, Deus não poderia ser justificado, exaltado e glorificado por todos aqueles a quem ele Criou, e lhes deu vontade própria, o fôlego de vida, e o poder de pensar, de julgar e de interpretar livremente. Seguimos adiante:

"Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." (Mateus 4:17)

Vemos aqui, já com Jesus, o nosso Senhor, Messias e executor da Obra Final da Salvação para todos os que crêem, e a vinda do Reino Interno de Deus, vemos o início do Seu ministério terreno, no qual começou a pregar, com poder e sinais, sendo Ele o Filho de Deus, manifestando o poder de Deus e exortando a todos para que se arrependessem. Assim, no Novo Testamento, os desígnios da fé e do livre-arbítrio permanecem. Jesus não estava violando e nunca violou a fé e o livre direito de escolha, mas antes, anunciou o Evangelho e lutou com o coração do homem, exortando-os para que crêssem no testemunho e na verdade de Deus, pela fé através dEle, e pela fé se arrependessem dos seus pecados, exercendo livre-arbítrio, se convertessem dos seus pecados e fossem salvos. E seguimos, finalmente, dentre muitos outros versículos que poderiam ser citados, com Colossenses 1:21-23:

"A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro." (Colossenses 1:21-23)

Vemos aqui o apóstolo Paulo discorrendo sobre a graça salvadora de Deus, que Ele manifestou em Jesus Cristo, nosso Senhor, entregando o Seu Filho amado, inocente, justo e santo, para morrer pelos nossos pecados e trazer para o mundo a possibilidade de salvação e redenção para todos aqueles que através da fé crerem no Seu Nome e no Seu incontestável testemunho do Reino, do poder e da bendita vontade do Eterno, Magnífico e Sempre Todo-Poderoso Deus, nosso Pai. O renascimento espiritual, a vida e a salvação de Deus, que está em Cristo, foram dados para os santos, para todos os que o recebem pela fé, mas novamente ali está escrito: "Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé", demonstrando claramente que de forma terminante, a fé e o livre-arbítrio não são, e nunca serão desrespeitados no coração do homem, mesmo daqueles que creram em Deus e foram salvos. É necessário para os salvos perseverarem fieis e permanecerem firmes na fé até o fim, até que vençam e até que concluam cada um as suas carreiras no Combate da Fé, confirmando a salvação, glorificando o Nome de Deus e obtendo vitória final na Terra antes de serem elevados para o centro do Reino Celestial e Glória da Eternidade de Deus, onde aguardarão a volta de Cristo, a gloriosa ressurreição e a vinda final do Reino de Deus em plenitude sobre o mundo.

Concluímos, assim, que, desde a queda de Adão, Deus contende com o homem para que este se arrependa e seja salvo, que existe a fé, que é o principal de tudo, e que traz a salvação, e que somente debaixo da fé pode existir e ser exercido o livre-arbítrio, o qual Deus não viola, nem tira o seu direito. Não obstante de tudo, primeiro vem a Fé, que é maior e que é a essência de tudo, pela qual os homens, desde sempre, são justificados e salvos segundo o eterno propósito que Deus planejou para o mundo, para todos os que o recebem com um coração disposto e livre para o servirem e o adorarem, através de Jesus, em espírito e em verdade, obedecendo a Sua Palavra e andando nos Seus caminhos, em amor, com perseverança e submissão aos Seus mandamentos, que conduzem para a vida, buscando a Sua vontade, que deseja que todos os homens pratiquem a justiça e sejam salvos, para a elevação e realização espiritual plena, no Reino Interno de Deus, que presentemente já está nos corações habitados pelo Espírito Santo, onde há justiça, paz e salvação que duram para sempre.

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Áudio Youtube (PT): https://youtu.be/ze-b9Y7Z9Ws

22 julho 2021

A Perpetuidade e Indivisibilidade do Reino de Deus

"Quão grandes são os seus sinais, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio de geração em geração." (Daniel 4:3)
 
O Reino de Deus é um reino uníssono, integral e singular, centralizado, uniexistente e que não pode ser dividido. O Reino de Deus, que procede dos céus e que é desde a eternidade, no princípio existia na Terra através de Adão, antes da queda. Quando Adão desobedeceu a Deus e deixou o pecado entrar no mundo, o Reino de Deus foi tirado dele, e a morte e o império das trevas entraram no mundo. Seguiu-se um tempo de testes e provas para a humanidade, regida somente pela consciência. Como o mundo daquele estágio fracassou, com uma corrupção total e insuportável dos homens, exceto de um só que permaneceu temendo a Deus, Noé, então veio o primeiro grande juízo de Deus sobre o mundo, o dilúvio, que matou a toda carne, a todo ser que respira debaixo dos céus, permanecendo somente Noé, com a sua família e os seres naturais que entraram na arca. Noé se tornou um precursor e princípio de uma continuidade do Reino de Deus na Terra, mas ainda não de uma forma mais específica. Com Noé se estabeleceu o estágio do Governo humano sobre a Terra, um primeiro estado de instituição de autoridade e de lei sobre o mundo. Por exemplo, não ficaria mais impune o crime do homicídio, mas quem tirasse a vida do homem, pelo homem a sua vida seria tirada. Entre muitas situações, o homem tentou se ajuntar totalmente num só reino e lugar da Terra, no acontecimento da Torre de Babel, instituindo um governo mundial central e rebelde contra Deus, e desafiando o mandamento de Deus para o homem de se multiplicar e encher toda a Terra, para que somente Deus, que tem poder, governasse de fato o mundo. Deus interveio, confundindo a língua de todos, de maneira que todos se espalharam por sobre a Terra.
 
O Reino de Deus começou a ser implantado de uma forma mais decisiva novamente na Terra através de Abraão. Deus se revelou a Abraão como o Deus Todo-Poderoso, e lhe deu uma aliança de fé, prosperidade e de futura salvação. Através da Aliança com Abraão, Deus prometeu que lhe daria uma descendência muito numerosa, extraordinária e bendita, através da qual todas as famílias da terra seriam também benditas, e através do descendente escolhido, que seria Cristo, seria realizada a salvação do mundo, a salvação de Israel e de todos os povos da Terra entre os que crêem no Nome de Deus. A Aliança de Abraão foi confirmada para sempre quando este provou a sua fé pela completa obediência à vontade de Deus, prefigurando também que através da fé seriam justificados todos os que crêem. O Reino de Deus então prosseguiu o seu estabelecimento, estando dentro de Israel, os descendentes de Abraão. Quando o povo de Israel se multiplicou, servindo aos egípcios, e quando o tempo da sua libertação e instituição como nação chegou, Deus interveio novamente, enviando a Moisés, com autoridade, sinais e maravilhas, pela mão de Deus, que feriu a terra do Egito e os libertou, com grandes milagres, das mãos de Faraó. O povo de Israel andou pelo deserto quarenta anos, onde Deus instituiu com eles a Aliança da Lei, ou Aliança Mosaica, dando-lhes, através da obediência aos Seus mandamentos, a promessa de que Ele seria o Seu Deus e eles o seu povo particular, escolhido e separado entre todas as nações. Este foi mais um ponto do plano do estabelecimento do Reino de Deus. E Israel, depois de receber grandes disciplinas e juízos, entrou em batalha na terra prometida de Canaã, expulsando e destruindo os povos que pelas suas persistentes más obras, foram desapossados de suas habitações, e Israel tomou posse da terra que fora dada a Abraão por juramento e promessa. Seguiu-se o estágio da existência de Israel como povo e nação instituída.
 
O Reino de Deus estava presente e operando dentro de Israel, mas ainda não era a sua plenitude. Após muitos acontecimentos, de estágios cíclicos de desobediências e arrependimento, onde Deus executava juízos, disciplinas e intervenções de libertação para tratar o coração do povo, então se instituiu o tempo da monarquia, onde existiram os reis de Israel. Após a desobediência de Saul e a sua expulsão, Deus escolheu a Davi, que era segundo o Seu coração, para governar o seu povo. Foi com este que Deus estabeleceu uma importante aliança de fidelidade, de reinado perpétuo e de paz. Apesar de suas fraquezas e momentos de pecado, Davi era um homem que cria e confiava completamente em Deus, confessando o Seu Nome, e sempre se humilhando e se arrependendo, de maneira que este agradou a Deus, e alcançou bom testemunho, a ponto de Deus lhe dar também a promessa que de um dos seus descendentes seria levantado o Cristo, o salvador de Israel e do mundo. A Aliança de Deus com Davi foi também um importante ponto no plano do estabelecimento do Reino de Deus sobre o mundo. Seguiu-se o tempo da monarquia em Israel, onde como antes houve períodos alternados de obediência e desobediência, tempos de arrependimento, mas também tempos de idolatria.
 
Após muitas intervenções e paciências de Deus, perdoando-os por muitas vezes, e exortando para que o povo se arrependesse, e não havendo respostas, nem conversão, mas persistindo o pecado, o derramamento de sangue e a idolatria, Deus então entregou Israel e Judá para um juízo e disciplina mais decisivos, permitindo que reinos estrangeiros os vencessem, invadissem e destruíssem a sua terra, levando o povo escolhido em cativeiro para terras distantes. Porém a desobediência de Israel já havia sido prevista, e o plano do estabelecimento do Reino de Deus continuou progredindo e avançando. Após suportar o cativeiro, Israel foi brandamente restabelecido novamente à sua terra, embora debaixo do império de outros reinos, como o da Pérsia, onde houve a reconstrução da cidade de Jerusalém e do segundo Templo. Houve então tempos de sucessivas tentativas de restabelecer o reino independente novamente, onde por fim os judeus foram subjugados e subordinados pelo grande império Romano. Depois do profeta Malaquias, houve um período de silêncio da Palavra de Deus, de cerca de quatrocentos anos, até que finalmente chegou a plenitude dos tempos do mundo, o tempo da vinda do Escolhido, o Filho de Deus e Messias prometido desde antes da fundação do mundo, a Jesus, que nasceu de Deus como o Novo Adão da raça humana, santo, incorruptível, inocente e sem pecado, filho de Davi, segundo as Escrituras, ainda que gerado pelo Espírito Santo, pelo qual Deus traria a salvação para Israel e para o mundo, e o pleno estabelecimento do Seu Reino Celestial no mundo, embora primeiro na dimensão interior dos corações do mundo entre todos os que crêem no Seu Nome.
 
Jesus nasceu como homem, gerado de Deus, santo e sem pecado, sendo Ele Integralmente Deus e Integralmente Homem. Ele nasceu, cresceu, se desenvolveu, se submeteu a todas as implicações humanas a que todos nós também estamos sujeitos, exceto o pecado. Ele se submeteu aos pais, às autoridades civis, à Palavra de Deus e a dependência do poder do Espírito Santo. Ele cumpriu todas as coisas, sofrendo por nós todas as dores e tentações em que todos nós também estamos sujeitos, mas Ele, pela fé e obediência a Deus, à tudo venceu. Ele pregou o Evangelho, trouxe libertação aos cativos espirituais, luz aos que estavam nas trevas, curou os enfermos, estendeu as mãos aos desprezados e perdidos e pregou as boas novas aos pobres. Ele manifestou o poder de Deus, pregou e deu testemunho da verdade para todos, como o Supremo Embaixador do Reino de Deus na Terra. E tendo vivido a única Vida Perfeita, Santa e Justa que era possível entre os homens, tendo sido aprovado por Deus e vencido todas as provas da humanidade, entregou-se a si mesmo como oferta e sacrifício a Deus como expiação e satisfação do Juízo e da Justiça Divina, para que houvesse a possibilidade de perdão para os pecados de todo o mundo, entre todos aqueles que receberem o Seu Testemunho do Poder, da Vontade e da Verdade de Deus através da Fé. E porque o Seu sacrifício e a Sua vida justa, no Seu sangue inocente, agradou e satisfez a Justiça de Deus, trazendo perdão e redenção para todos os que crêem, e porque Ele venceu todo o poder do pecado e das trevas, Deus o ressuscitou glorificado e em vitória, ao terceiro dia, para a completa salvação e justificação de todos aqueles que crêem no Evangelho da Verdade.
 
Em Jesus, o Reino de Deus foi integralmente, e permanentemente estabelecido sobre a Terra, muito embora que ele foi instituído nas dimensões interiores da existência da Terra, dentro dos corações dos salvos, e não começou com visível aparência. O Reino de Deus então foi temporariamente tirado de Israel, que havia caído em incredulidade e desobediência, e então foi entregue à Igreja de Cristo, todos aqueles que recebem a salvação, nEle, através da fé no Seu Nome, e são renascidos e regenerados em espírito para uma nova vida incorruptível, que agora nasce primeiro do espírito, através da fé na Palavra de Deus. O Reino de Deus agora está na Igreja de Jesus Cristo, o qual é o Cabeça e Senhor da mesma, o qual recebeu, da parte de Deus, todo o poder sobre os céus e a Terra, sobre os quais já reina, aguardando que todos os Seus inimigos sejam posto por estrado dos Seus pés, até o tempo do fim.
 
O Reino de Deus, que está centralizado nos céus, é uníssono e não pode ser dividido, agora está dentro da Igreja de Jesus, Igreja que não está em templos, nem em nomes terrenos, mas que está nos corações habitados pelo Reino e Espírito de Deus, entre os que creram no Evangelho e foram salvos e renascidos em espírito para uma nova vida incorruptível pelo arrependimento dos pecados e através da fé. O Reino de Deus, neste estágio presente em que vivemos, desde a ascensão de Cristo, e até a Sua eminente volta visível, está estabelecido dentro da Igreja, e o Poder, a Presença, o Trono do Domínio, a Palavra e as Promessas de Deus estão entre eles, entre os que são renascidos pela fé e estão debaixo da autoridade e senhorio de Jesus, que é o Senhor de todos, mesmo sobre este mundo caído e sobre aqueles que ainda permanecem rebeldes a Deus nas trevas e na incredulidade, embora estes estejam em condenação e não poderão ser salvos, se não se arrependerem dos seus pecados em tempo para crer na verdade, e se permanecerem na incredulidade até o fim. Aqueles que permanecerem no reino das trevas, que é sustentado pela incredulidade e pecado, não participarão da salvação, da redenção e da bênção do Reino de Deus, mas estarão no caminho do Juízo Eterno e Destruição.
 
O Reino de Deus, no plano da eternidade, já teve sucesso e foi estabelecido na Terra, através da vida e obra de Jesus, e nada mais poderá impedir que a Sua completa manifestação apareça, inclusive no plano visível. O Reino de Deus está dentro da Igreja Verdadeira até a volta visível de Jesus, que se manifestará em poder e glória sobre as nuvens dos céus, aniquilando todo o resto de poder e de domínio do império das trevas que ainda resta sobre o mundo, trazendo de forma plena e absoluta o Domínio e Reino Eterno de Deus, que então será para todo o sempre, também sobre este mundo e sobre esta Terra em que estamos. Após a vinda vitoriosa de Cristo, então, Israel, finalmente se arrependerá e se converterá a Deus, crendo no Seu verdadeiro Messias, em Jesus, pois Deus não abandonou Israel, que foi reprovado apenas temporariamente, mas que continua sendo o Seu povo, que tem as promessas dos pais e as alianças eternas, inclusive a promessa da total redenção, restauração e libertação que, junto com a Igreja, durará para sempre. Foi através dos Judeus que a salvação foi trazida ao mundo. Eles são benditos e abençoados, guardados por Deus, muito embora tenham sofrido e sofram muitos juízos e disciplinas da parte de Deus para que se convertam, tenham o arrependimento e sejam aperfeiçoados para a completa salvação. Devemos prestar atenção que do mesmo modo em que Deus disciplina e disciplinava Israel, Ele também disciplina a Igreja, na qual no tempo presente está o Seu Reino, para que se converta do mal, do pecado, da idolatria e se voltem para o caminho da fé, da submissão e obediência à Ele.
 
Após a vinda de Cristo, que será vencedora, com poder e glória, então Israel e a Igreja serão unidos em um só Reino, e os dois povos se farão como se fosse um e serão os dois, juntamente e sem separação alguma, os portadores do Reino de Deus sobre a Terra, que então será estabelecido em totalidade e plenitude, em glória, onde todos os salvos, de todos os tempos, estarão corporalmente ressuscitados incorruptíveis e imortais, em plena esta dimensão visível, e o Israel de Deus, que são de fato um só povo, viverá e reinará glorioso e vitorioso, com Cristo, os mil anos de paz que será o Reino de Deus visível sobre a Terra, no fim dos quais haverá o juízo final e a ressurreição dos outros mortos, os que não foram salvos, que também ressuscitarão, mas para enfrentarem o juízo e a condenação final segundo as suas obras, e estes irão para o desprezo e juízo eterno. Mas os salvos, os que creram em Deus e em Seu Filho, contemplarão a destruição material desta Terra e deste Universo velho, contemplarão o nascimento de um novo Céu e uma Nova Terra, um novo universo, eterno, onde habitará a justiça. E todos os salvos, em eterna glória e vida viverão e reinarão com Deus e com Cristo para todo o sempre e eternamente, e o Senhor será o Seu Deus, e com eles habitará, e eles serão o Seu povo no Reino de Deus que já é desde a eternidade e que também para nós existirá e não terá fim, eternamente, pelos séculos dos séculos.

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17 julho 2021

Humildade e Prudência

"Importa, porém, caminhar hoje, amanhã, e no dia seguinte, para que não suceda que morra um profeta fora de Jerusalém." (Lucas 13:33)

Deus nos deu a promessa da redenção, da futura ressurreição e da Vida Eterna para todos os que receberem pela fé o testemunho do Seu Filho, de Jesus, que nos trouxe a revelação da verdade e da vontade de Deus, que nos ama e nos salva, através dEle. Porém é necessário respeitarmos o nosso tempo probatório na Terra, andando no Temor de Deus, com humildade e na obediência no tempo da nossa carreira passageira onde deveremos dar testemunho da salvação e vencermos o Bom Combate da Fé, pela submissão e obediência à Deus e à Sua Palavra. Não devemos nos portar como os indivíduos exaltados e prepotentes, insubmissos às autoridades e às leis de Deus, que se portam com tamanha insolência e desrespeito, como se já estivessem acima até mesmo da própria morte. Quem crê em Jesus recebeu o Dom da Vida Eterna, não entrará em condenação e já passou da morte para a vida, e não precisa mais viver debaixo do medo da morte e do juízo futuro, pois recebeu o testemunho do Filho de Deus e renasceu em espírito para uma nova vida incorruptível. Porém é necessário respeitar o nosso tempo probatório de evidente mortalidade, pois a ressurreição, que primeiro se manifestou em Cristo, ainda não está realizada para todos, mas é uma promessa para um muito breve futuro para aqueles que receberem o Evangelho e permanecerem fieis na esperança da fé até o fim. Prestem atenção, irmãos, a Palavra de Deus nos diz que o Temor de Deus e a Justiça livram da morte, mas nem mesmo Jesus, antes da Sua glorificação, se dava por imortal.

"Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns." (2 Timóteo 2:18)

09 julho 2021

Eternamente o Único Deus

"Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro." (Isaías 45:18)

O Senhor é o Único Deus, e Ele também não deixa de ser o Supremo Deus mesmo deste mundo temporário. Nada pertence ao Inimigo exceto a mentira. Tudo pertence ao Senhor, o Rei dos Céus, o bem e o mal, a vida e a morte, este mundo caído e os mundos superiores. Não significa que devemos amar esta vida passageira e colocar o nosso coração num mundo que está destinado ao fogo, e muito menos que devemos amar o mundo, mas que devemos colocar o nosso coração no Reino de Deus que dentro de nós já está presente e que também há de vir em plenitude. No entanto, apesar de esta vida ser apenas um teste de fé e uma prova para a eternidade, Deus continua sendo eternamente Deus, mesmo nesta Terra, e Ele estará sempre pronto a nos ajudar, a nos socorrer e nos dar vitória em todas as nossas tribulações que passamos aqui. Há um só Deus, e Ele é o mesmo eternamente. Apesar de que o Reino das Trevas domina o mundo dos incrédulos, Deus continua sendo o Único Deus sobre tudo, de eternidade a eternidade, sobre os mundos superiores e também sobre este mundo caído. Só o Senhor é Deus, ontem, hoje e em toda existência futura, e Ele pode nos ajudar perfeitamente e nos fazer vencedores, em Cristo Jesus, desde hoje neste grande batismo de fogo para o futuro da verdadeira vida de glória eterna e imortalidade nos novos Céus e na nova Terra que espera aqueles que crêem na verdade.

"E disse: Ó SENHOR Deus de Israel, não há Deus como tu, em cima nos céus nem em baixo na terra; que guardas a aliança e a beneficência a teus servos que andam com todo o seu coração diante de ti." (1 Reis 8:23)

20 junho 2021

Pilares da Evangelização

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3:16)

Se você ainda não sabe como evangelizar e pregar o Evangelho, estes são cinco dos pilares básicos que você tem que decorar e estudar, observando que a leitura da Bíblia e o seu completo conhecimento é fundamental para todo pregador.
 
1. Existe um Deus, Único e Verdadeiro, Todo-Poderoso, Todo-Sábio, Eterno, que Criou todas as coisas, os Céus, a Terra e que deu a vida ao homem, e a todo ser que respira. Amoroso, misericordioso, perdoador mas também Justo e Santo, que julga a todas as criaturas com justiça.
 
2. Este mundo é um mundo caído. Deus criou o primeiro homem perfeito, feliz e puro, mas também deu o livre-arbítrio para ele. Deus deu a Terra e o Universo, a felicidade e a vida sem fim para ele, em troca de um mínimo ato de obediência. O primeiro homem foi provado e escolheu desobedecer a Deus pela tentação da antiga serpente, entregando o tudo em troca do nada, se tornou pecador e deixou o sofrimento, a corrupção e a morte entrarem no mundo.
 
3. Todos são pecadores, pois o primeiro homem, que geraria toda a raça humana, pecou e transmitiu a natureza do pecado, da corrupção e da morte para todos os seus descendentes, para todos os homens que desde então nascemos todos em estado de pecado, de maldade e debaixo da sentença da condenação eterna.
 
4. Mesmo tendo o homem caído, Deus amou o mundo e providenciou um plano de salvação para ele, enviando a Jesus Cristo, o Seu Filho Unigênito ao mundo como homem para enfim viver uma vida perfeita e entregá-la como sacrifício a Deus, morrendo em nosso lugar pelos nossos pecados para satisfazer a justiça de Deus e para que houvesse possibilidade de perdão para os nossos pecados, ressuscitando vitorioso ao terceiro dia para a nossa justificação.
 
5. Todo aquele que se arrepender dos seus pecados e crer (acreditar) em Jesus, o Filho de Deus, e receber no seu coração o Evangelho do Seu poder como sendo a verdade, será perdoado de todos os seus pecados e salvo, nascerá de novo em espírito para uma nova vida e receberá o Dom da Vida Eterna, recebendo um novo espírito e uma nova natureza, gerada em Jesus Cristo, incorruptível, de semente divina, eterna e santa, passará a fazer parte do Reino de Deus desde hoje, viverá na luz, receberá uma missão e um caminho para percorrer uma caminhada de fé no mundo, junto com todos os outros eleitos de Deus, seus irmãos, junto com a Igreja dos Escolhidos, onde deverá servir a Deus e permanecer fiel e obediente à Palavra de Deus, que é a Bíblia Completa, até o fim, através da qual poderá vencer o Bom Combate da Fé, as provas de fidelidade, concluir a carreira e ser feito vencedor para alcançar a entrada permanente no Reino de Deus.

26 maio 2021

Os Sete Atributos do Caráter de Deus

"Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra." (Oséias 6:3)

Deus é o Eterno e Supremo Criador de todas as coisas, as quais pela sua vontade existem, vem e vieram a existir. Contudo, Ele é Transcendente à Sua própria criação, a Sua própria existência é um mistério inalcançável e Ele é o detentor de toda a força, poder e sabedoria acima de tudo o que se possa supor. Por isto, a própria existência de tudo é um grande mistério, e a criação existe em mistério, de maneira que ninguém pode conhecer a verdade, e ninguém pode conhecer a Deus, à não ser pela revelação do próprio Deus na Sua Palavra. E como Deus é maravilhoso, e como Ele é bom, aprouve à Sua bendita vontade se revelar ao homem e trazer para este a Sua salvação. Desde o princípio, o Senhor vem trazendo a revelação da verdade, e a revelação de Si mesmo para o homem através dos Seus grandiosos atos de justiça e de salvação através dos tempos. Deus é sobremaneira maravilhoso, grandíssimo e Todo-poderoso, perfeito em sabedoria e poderoso em obras, e aprouve à Sua vontade se revelar ao homem, e Ele deseja que este o conheça e aprenda as Suas leis, os seus caminhos e a Sua vontade. O Senhor é o Deus Único e Verdadeiro, um Deus de poder, de justiça e santidade, e Ele se revelou a Si mesmo através dos séculos na extensão de toda a Sua Palavra Autorizada e Revelada, O Livro Santo que é a Bíblia Completa. É necessário para o homem conhecer a Deus, e tudo o que precisamos saber sobre o Eterno está revelado para nós em toda a amplitude da Sua bendita Palavra. Dentro deste conhecimento, vamos discorrer sobre os sete atributos espirituais de Deus, as virtudes magníficas do caráter do Todo-poderoso que Ele manifesta em todos os Seus atos grandiosos de poder e intervenção soberana através do percurso dos tempos existenciais da Criação. Ele é o Todo-Poderoso e Eterno Deus Criador do universo e de todas as dimensões, invisível, inalcançável, incorruptível, imortal, que habita na eternidade e na luz inacessível, o único que existe acima de todo ser e existir, fonte de toda a existência cuja própria existência é inalcançável, doador da vida de toda criatura que sente, pensa e respira, que governa todos os reinos existenciais e superexistenciais que estão dentro do tempo e do ultra-tempo, do espaço e ultra-espaço, fonte e detentor de toda força e poder que há na criação. Sendo Ele o Supremo Governante e Sustentador de todos, Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus, o Filho Unigênito da Sua Imagem e Glória. Para começarmos a conhecer a Deus, é necessário conhecermos o Seu caráter, a Sua essência moral, as virtudes espirituais que o definem. Em toda a Bíblia, está revelado o poder e o caráter de Deus como o Supremo Criador, Provedor da Vida e Salvador de todos. Ele se revela de forma mais pessoal a Abraão como o Deus Todo-poderoso, e de forma mais contundente a Moisés como o Grande Eu Sou o que Sou, Aquele que É o que Ele É e está em tudo. Sendo Ele o Todo-Poderoso, Onisciente, Onipotente e Onipresente, Ele também revela os Seus atributos espirituais através dos tempos na Sua Palavra, e devemos conhecer os principais dentre todos eles. Lembrando que o Amor de Deus é o Seu Dom Supremo e a essência do Seu próprio Ser, e está acima de todos estes atributos aqui mencionados, assim como a Luz é mais do que um atributo, mas um domínio de poder que também define o próprio Deus. Lembrando que estes atributos não são absolutamente todos, mas foram escolhidos sete dentre os que mais se destacam nas Escrituras.


1. INTEGRIDADE

"Pois o SENHOR vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas;" (Deuteronômio 10:17)

Dentre os muitos atributos espirituais de Deus, um deles é que Ele é Íntegro, Ele é incorruptível e imutável. Ele não pode torcer a verdade, a justiça e o juízo. Ele não aceita suborno, nem presentes, nem faz comércio, nem favorece a ninguém nos seus julgamentos. Ele é Isento e Imparcial. O Seu peso na balança é um peso de uma só unidade. Ele não pode praticar a perversidade, nem a injustiça, nem diferenciar pessoas nos seus julgamentos. Ele não pode negociar os Seus juízos, nem as Suas leis, nem a Sua justiça. Ele é perfeito e não pode ser dividido. Ele não pode se corromper. Ele é Íntegro.


2. RETIDÃO

"Bom e reto é o SENHOR; por isso ensinará o caminho aos pecadores." (Salmos 25:8)

Um segundo atributo espiritual de Deus é que Ele é Reto. Ele é a verdade, conhece a perfeita verdade e julga tudo com perfeita justiça. Ele é de um só pensamento, de um só juízo e de uma só verdade. Ele é direito. Ele tem um só norte e um só peso. Nele não há duas palavras, e nenhuma sombra de variação. Todos os seus pensamentos e desígnios são perfeitamente definidos e determinados. Todos os Seus caminhos são altíssimos e muito bem projetados. Ele não pode errar, nem falhar, e nem se enganar. A Sua ciência é perfeita, absoluta, e muito bem determinada. As Suas razões são simétricas. Tudo o que Ele faz, num plano maior, segue num só sentido e numa só direção comum e universal. Nele há harmonia e concordância. Todas os seus cálculos são coincidentes, exatos e bem definidos. Ele não distorce e nem falsifica as Suas leis. Ele é determinado, constante e imutável. Ele é Reto.


3. FIDELIDADE

"Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos." (Deuteronômio 7:9)

Um terceiro atributo do caráter de Deus é que Ele é Fiel. Ele cumpre tudo aquilo que Ele promete. Ele é Deus de uma só Palavra, e Ele vela sobre a Sua Palavra, para a cumprir. A Palavra que sair da Sua boca não tornará para Ele vazia, sem cumprir tudo o que Ele determinou. Ele é um Deus que não pode mentir. Ele é leal, sacrificioso, abnegado, altruísta e perfeito em paciência. Ele é firme, imutável e infalível. Tudo o que Ele fala Ele cumpre, tanto as promessas de salvação quanto as promessas de juízo. Ele é digno de fé e permanece até o fim em tudo aquilo que Ele fala. Ele não pode trair, nem se acovardar, nem ser derrotado ou vencido. Ele tem todo o poder nos céus e na terra, e nada pode impedir a Sua mão quando está agindo. Tudo o que Ele fala, e tudo o que está na Sua Palavra, Ele cumpre. Para Ele tudo é possível, Ele tudo pode fazer, nenhum dos Seus planos pode ser impedido e nenhuma das Suas promessas falhará. Ele não pode ser derrotado, nem enganado, e não se desfará da Sua Palavra. Ele é Imutável, e não deixará de ser quem Ele é eternamente. Ele é Fiel.


4. VERDADE

"Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação." (Jeremias 10:10)

Um quarto atributo do caráter de Deus é que Ele é Verdadeiro. E mais do que isto, Ele é a própria verdade. Ele ao mesmo tempo tanto é Verdadeiro quanto Ele mesmo é a própria Verdade. Ninguém pode encontrar a Verdade, senão em Deus. E sendo Ele mesmo a própria Verdade, tudo o que Ele faz, e tudo o que está em Seu caráter é verdadeiro. Você pode confiar em Deus, pois Ele é a suprema realidade, a suprema racionalidade, inteligência, poder, força, sabedoria, conhecimento, ciência, razão e verdade. Ele é a realidade de todas as realidades, tudo existe dentro dEle, Ele dá a existência a tudo e nada existe sem Ele. A verdade é tudo o que existe, e nada existe além da verdade, pois tudo o que for além da verdade, é a mentira que simplesmente não existe. Deus é a verdade, e ao mesmo tempo também é o próprio Pai da Verdade. Ele criou a verdade dentro dEle, porque Ele é a própria Verdade. Se todos nós existimos, é porque fazemos parte da verdade, e estamos dentro da verdade, embora nem todos pratiquem a verdade. Deus não pode mentir, nem faltar com a verdade. Para Ele tudo é possível, exceto mentir e praticar a injustiça. Tudo o que Ele fala, e tudo o que está escrito na Sua Palavra é a Verdade Imutável que não pode falhar. A Verdade é um domínio eterno, indivisível e indestrutível. A verdade nasceu antes da eternidade, sempre existiu e nunca jamais deixará de existir. A Verdade não pode ser vencida, e nunca jamais o poderá ser. A Verdade é o domínio divino maior que está acima de tudo, como se fosse a mão direita de Deus. Jesus, o Filho de Deus, chama-se a si mesmo como sendo Ele a própria Verdade (João 14:6). Deus é Fiel e Verdadeiro, e tudo o que Ele faz é com Fidelidade e com Verdade. Ele é Verdadeiro.


5. BONDADE

"Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam." (Salmos 86:5)

Um quinto atributo de Deus é que Ele é Bom. Ele é benigno e misericordioso para com todos os que o buscam. Em toda a situação que for possível, o Seu prazer é nos fazer bem, ver a nossa felicidade e nos abençoar. Ele faz tudo o que é possível para que as Suas criaturas pratiquem a justiça, andem no caminho da verdade e sejam salvas. Ele é capaz mesmo até de sofrer, para não traspassar a Sua própria justiça, para poder fazer o bem para todos quantos for possível. Ele é tão bom e cheio de amor que entregou o Seu Filho Unigênito, a Jesus, para morrer pelos pecados do mundo, por causa da Sua justa justiça, e nos trazer a salvação. A Sua bondade é tão grande que abraça a todas as criaturas dos céus e dura para sempre, pois não tem fim. O desejo do coração de Deus não é castigar as Suas criaturas, mas que estas encontrem o caminho da fé e da justiça para que Ele possa lhes fazer todo o bem mais do que imaginável possível que possa existir para sempre. As suas criaturas têm o livre arbítrio, por isto nem todas podem ser contempladas pela Sua bondade, pois Ele também é justo e não violentará o direito de escolha de cada um. Ele é tão bom que respeita o livre-arbítrio, e envia os pecadores que não se arrependem para o lugar cabível que cada um deles escolheu por sua própria vontade. Ele não pode mudar. A essência da Sua natureza é cheia de bondade, porque Ele é bom, cheio de graça e misericórdia para com todos os que invocam o Seu Nome e nEle esperam. Ele deseja o bem para todos e sente prazer em fazer o bem, e faz tudo visando o bem para cada um no maior de todos os limites possíveis. Ele não deseja o mal para ninguém, nem pode praticar a impiedade, nem a tirania, nem a perversidade. Ele é Bom.


6. JUSTIÇA

"Porque o SENHOR é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos." (Salmos 11:7)

Um sexto atributo de Deus é que Ele é Justo. Ele é o detentor de todo o poder e de toda a glória, e julga a tudo e a todos conforme a mais absoluta verdade. Ele não faz acepção de pessoas, nem aceita ouro nem prata em troca de favores. Ele não perverte o direito nem a equidade nos Seus julgamentos. Ele não é cego, Ele vê tudo, até o interior do coração, com a mais absoluta visão. Ninguém o pode enganar, Ele é Onisciente e Sábio. Ninguém o pode vencer, Ele é Onipotente, e o Dono de todo o Poder. Ninguém pode escapar das Suas mãos, nem nos céus, nem na Terra nem debaixo da Terra, e Ele faz tudo o que Ele quer, porque é perfeito em sabedoria, em visão e porque é justo. Ele não deixa o ímpio sem castigo, e nem o justo sem recompensa, ainda que pareça tardio, mas infalível e rápido é em recompensar a cada um segundo as Suas obras. Ele julga nos Céus e na Terra, ainda que seja paciente, e o Seu galardão está com Ele na Sua mão direita para muito cedo retribuir e dar o devido salário a cada um segundo o fruto das suas ações. Ele julga com verdade e justiça. Ele não perverte o direito, mas enxerga absolutamente tudo e contempla a cada um segundo a reta justiça. Ele é Justo.


7. SANTIDADE

"E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus." (Levítico 20:26)

Um sétimo atributo de Deus é que Ele é Santo. Este parece ser o maior e mais enfatizado dos atributos do caráter de Deus nas Escrituras. Ele é Santo, infinitamente Santo, absolutamente separado de todo pecado, de toda maldade, perversidade, mentira e iniqüidade que possam existir. Ele não pode ser atingido pelo mal, e nem vencido, e nem enganado para que possa praticar a injustiça. Ele jamais deixará de ser e estar separado e infinitamente acima de todo o mal que possa existir. Ele é o Altíssimo, Ele é Incorruptível, Perfeito, Justo, Puro e Santo, e não pode ser alcançado pela perversidade nem sujeira de qualquer criatura que possa existir. Ele deu o livre-arbítrio para as Suas criaturas, pois Ele não pode ser justificado, nem amado, nem obedecido e nem adorado á não ser por livre, alegre, grata e decidida vontade daqueles a quem Ele criou. Uma das maiores formas de enaltecer a Grandeza de Deus e a Sua Glória é declarar e dar louvores à Sua Suprema Santidade. Ninguém pode declarar a santidade de Deus senão pelo Espírito Santo. A suprema santidade é o maior atributo que diferencia a Deus das Suas criaturas, mesmo que todos também devem ser santos entre aqueles que lhe pertencem. Ele é o Santo dos Santos, o Altíssimo Onipotente, e ninguém é tão puro e perfeito quanto Ele. A Palavra de Deus diz que Ele é tão puro que nem os céus são puros aos Seus olhos, e Ele é tão santo que até nos Seus anjos Ele encontra imperfeições. O julgamento final dos pecadores que desprezarem a bondade de Deus, demonstrada em Jesus, e que não aceitarem a Sua salvação, este julgamento será medido pela justiça e santidade incorruptível de Deus, pois terão desprezado o sacrifício do Filho de Deus, e para eles não haverá mais oportunidade de arrependimento, como ainda existe hoje. Então vejam quão terrível será o juízo e o destino daqueles que odeiam a verdade, e permanecem incrédulos mesmo depois de o Filho de Deus ter morrido numa cruz pelos pecados deles. Deus não pode permitir que o pecado fique impune exatamente porque Ele é um Deus Santo, e não pode admitir o mal no Seu Reino Bendito, não pode admitir o pecado, a sujeira e a depravação. Foi por isto que Jesus teve que vir ao mundo e morrer pelos nossos pecados, para que a justa justiça provinda do juízo de Deus, que é Santo, fosse satisfeita pelo Seu sacrifício inocente e isento de pecado, e assim alcançássemos uma nova oportunidade de arrependimento, pela fé na Sua Palavra, para o perdão dos nossos pecados, cometidos contra um Deus infinitamente Fiel, Justo e Santo, e para que fôssemos, através dEle, perdoados e salvos. Deus é o único digno de ser adorado, nos céus e na terra, justamente por causa da Sua Suprema Santidade. Este é o atributo que faz com que os anjos, querubins e serafins o louvem e o adorem incessantemente nos céus eternos, e os homens na terra, e todo enxame de criaturas nos universos superiores e dimensões além. Deus é glorificado em santidade, e isto é algo que somente Ele tem. A Sua pureza e a Sua santidade emanam uma graça, uma glória, uma alegria, uma satisfação e uma vida infinita, que é mais desejável do que tudo o que possa existir. Ele é inalcançável, grandioso, magnífico, majestoso, maravilhoso e glorioso acima de tudo o que se possa pensar. E tudo isto Ele emana por causa da Sua Magnífica e Incomparável Santidade, e ninguém há que possa se comparar a Ele, nem ao esplendor da Sua Glória e Grandeza, que são desde antes da eternidade e que duram para sempre, iluminando e enchendo de alegria toda a inimaginável extensão do Reino da Criação, que canta alegremente a Sua Graça e Bondade, em louvor a Sua Glória e Santidade Sublime. Ele está eterna e absolutamente separado, transcendente e elevado acima de tudo o que existe, separado de todo mal, de tudo o que se entende e de tudo o que é. Ele é Maravilhoso. Ele é Santo.


CONCLUSÃO

Assim, amados irmãos e irmãs, estes são alguns dos atributos do caráter de Deus, que podemos compreender através do estudo e meditação na Sua Palavra, que nos traz vida e salvação, e conhecer melhor quem Ele É, de acordo com o texto sagrado. Estes atributos revelam em parte como é o Seu caráter. E "como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam." (1 Coríntios 2:9) e também não está em nosso próprio poder "alcançar os caminhos de Deus, ou chegar à perfeição do Todo-Poderoso." (Jó 11:7) E finalmente,

"Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem. Eis que ele derruba, e ninguém há que edifique; prende um homem, e ninguém há que o solte. Eis que ele retém as águas, e elas secam; e solta-as, e elas transtornam a terra. Com ele está a força e a sabedoria; seu é o que erra e o que o faz errar. Aos conselheiros leva despojados, e aos juízes faz desvairar. Solta a autoridade dos reis, e ata o cinto aos seus lombos. Aos sacerdotes leva despojados, aos poderosos transtorna. Aos acreditados tira a fala, e tira o entendimento aos anciãos. Derrama desprezo sobre os príncipes, e afrouxa o cinto dos fortes. Das trevas descobre coisas profundas, e traz à luz a sombra da morte. Multiplica as nações e as faz perecer; dispersa as nações, e de novo as reconduz. Tira o entendimento aos chefes dos povos da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho." (Jó 12:13-24)

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