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"Quem crê no Filho tem a vida eterna, mas o que não crê no Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (João 3:36)
"E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre." (Apocalipse 20:10)
Ao lermos ao longo da extensão da Bíblia, desde o princípio, vemos Deus intervindo no mundo e levando a cabo a execução da Sua obra, se manifestando ao homem, e contendendo com o homem e com o Seu povo para que estes reconheçam os seus maus caminhos, se voltem para Ele, se arrependam do mau e sejam salvos. Ele intervém no mundo, o tempo todo, e contende com o homem mostrando a verdade do Seu poder, a Sua justiça e os Seus juízos para que o homem enxergue a luz da verdade, se arrependa e se converta do pecado, do mal das suas mãos, e assim possa ser salvo. Deus é um Deus de justiça, de verdade e de paz, que almeja salvar a todos aqueles que o buscam, se voltando para a Sua verdade eterna. Ele é fiel, justo e bom, de maneira que deu o direito do livre arbítrio e livre escolha para o homem, e nunca jamais violará ou tirará este direito dele. O livre-arbítrio existe, mas, todavia, ele provém da fé, de maneira que desde o princípio Deus salva o homem e traz para este a salvação através da existência da fé, pela qual existe o verdadeiro livre-arbítrio. Sem a fé não há a existência do livre arbítrio, que provém da fé, de maneira que a fé é o princípio e a essência de tudo, e ela é maior do que o livre-arbítrio. Muitos estudiosos e até consagrados pregadores afirmaram a inexistência do livre-arbítrio, enquanto outros o afirmaram. Isto não anula a autenticidade de seus ministérios e das suas pregações, já que a fé verdadeiramente é o princípio de tudo, pela qual o homem alcança a justificação e a salvação. Contudo, não podemos negar a existência do livre-arbítrio, que provém da fé, pois ele está demonstrado claramente em toda a extensão das Escrituras Sagradas. Vamos citar alguns versículos que atestam este atributo:
"Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos." (Gênesis 6:3)
Neste versículo vemos claramente que o Espírito de Deus "contende" com o homem, para que este se arrependa do pecado e ande no bom caminho de Deus, amando ao próximo, crendo na Sua Palavra e praticando a justiça. Sabemos que mesmo com a ação misericordiosa de Deus, os homens daquela geração, exceto Noé, não creram em Deus, para terem fé, e não se arrependeram das suas obras malignas até o fim, de maneira que não houve mais alternativa para o Senhor, senão trazer o Seu justo juízo sobre todos eles, de maneira que sobreveio o dilúvio, que matou a todos os inconversos ímpios e pecadores daquele tempo. Segue-se o próximo versículo:
"E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos;" (Gênesis 22:16)
Aqui está a tão conhecida ocasião em que Deus provou a fé de Abraão, para confirmar sobre este a Sua justificação e a Sua promessa. É certo que o Senhor projetou um grande plano e uma grande aliança de fé com Abraão, escolhendo-o dentre todos os homens da terra para através dele levar adiante o Seu plano de redenção que no final alcançaria todo o mundo, entre os que crêem no Seu Nome. Vemos ali que Deus fez um pedido para Abraão, que não poderia ser senão o maior de todos os pedidos, que Abraão entregasse a Deus em sacrifício o seu único e tão amado filho, nascido pela promessa de Deus e em plena sua velhice. Não poderia haver pedido mais difícil para Abraão, lembrando que este foi um acontecimento específico, em que estava envolvido um estágio no plano da redenção do mundo, e Deus não pedirá novamente jamais que ninguém faça tal coisa, pois ela foi cumprida em Abraão, que foi chamado o Pai da Fé daqueles que crêem em Deus. Abraão não desobedeceu a Deus, antes, creu no Seu poder e na Sua Palavra, levando o seu filho para o lugar designado, e estava mesmo para sacrificar o seu unigênito, quando o anjo do Senhor bradou do céu e lhe impediu que matasse o seu filho, pois Deus viu que definitivamente Abraão havia crido nEle e obedecido à Sua Palavra, de maneira que foi chamado amigo de Deus, fazendo um ato semelhante a Deus que, cheio de insuperável amor pela humanidade, um dia entregaria o Seu Filho Unigênito para salvar o mundo. Vemos então que Deus provou a Abraão, que pela fé tomou uma decisão extremamente difícil, exercendo pela fé o livre-arbítrio numa decisão praticamente impossível para ele, por temer e amar ao Senhor, que já lhe havia jurado que em Isaque, seu filho, seria chamada a sua descendência, crendo que Deus era poderoso para até dentre os mortos ressuscitar o seu filho. Seguimos para mais um versículo:
"Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha." (Êxodo 19:5)
Aqui vemos com clareza que Deus fez uma aliança com Israel, para que este fosse o Seu povo, e andasse de acordo com as Suas leis. Está muito claro que o mandamento de Deus e a Sua aliança eram condicionais, ou seja, dependiam da fé e da obediência dos Seus escolhidos. O livre-arbítrio não foi tirado, o povo poderia obedecer ou desobedecer a Deus, de acordo com a fé ou incredulidade que neles existisse. O mandamento era condicional, dizendo: "Se diligentemente ouvirdes a minha voz", de maneira que estava sendo respeitado o total livre-arbítrio e direito de livre-escolha, que vem primeiro pela fé. E sabemos que o povo incontáveis vezes foi incrédulo, se rebelando contra Deus e desobedecendo a Sua fiel Palavra, que conduz para a prosperidade e para a vida, e assim por desobedecerem, sofreram muitas disciplinas e o juízo de Deus, que vem pela Sua reta justiça. Vamos para o próximo trecho das Escrituras:
"E os filhos de Israel fizeram secretamente coisas que não eram retas, contra o SENHOR seu Deus; e edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre dos atalaias até à cidade fortificada. E levantaram, para si, estátuas e imagens do bosque, em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores verdes. E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações, que o SENHOR expulsara de diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o SENHOR. E serviram os ídolos, dos quais o SENHOR lhes dissera: Não fareis estas coisas. E o SENHOR advertiu a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas. Porém não deram ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais, que não creram no SENHOR seu Deus." (2 Reis 17:9-14)
Vemos aqui que, após muitos acontecimentos, o povo de Israel, já no tempo dos reis, se desviou da lei do Senhor, pela incredulidade, se rebelaram e praticaram todo tipo de pecado, de sujeira e obras malignas, desprezando a Deus e se levantando contra a Sua Aliança e contra o Seu tão fiel e bendito governo sobre eles, pelo qual teriam a Sua bênção e proteção para sempre. Está claro que o povo teve plena liberdade de escolha para obedecer ou desobedecer os mandamentos do Senhor, e aqui escolheram desobedecer. A fé é o principal e vem primeiro, mas se não houvesse livre-arbítrio, Deus não poderia ser justificado, exaltado e glorificado por todos aqueles a quem ele Criou, e lhes deu vontade própria, o fôlego de vida, e o poder de pensar, de julgar e de interpretar livremente. Seguimos adiante:
"Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus." (Mateus 4:17)
Vemos aqui, já com Jesus, o nosso Senhor, Messias e executor da Obra Final da Salvação para todos os que crêem, e a vinda do Reino Interno de Deus, vemos o início do Seu ministério terreno, no qual começou a pregar, com poder e sinais, sendo Ele o Filho de Deus, manifestando o poder de Deus e exortando a todos para que se arrependessem. Assim, no Novo Testamento, os desígnios da fé e do livre-arbítrio permanecem. Jesus não estava violando e nunca violou a fé e o livre direito de escolha, mas antes, anunciou o Evangelho e lutou com o coração do homem, exortando-os para que crêssem no testemunho e na verdade de Deus, pela fé através dEle, e pela fé se arrependessem dos seus pecados, exercendo livre-arbítrio, se convertessem dos seus pecados e fossem salvos. E seguimos, finalmente, dentre muitos outros versículos que poderiam ser citados, com Colossenses 1:21-23:
"A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou No corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro." (Colossenses 1:21-23)
Vemos aqui o apóstolo Paulo discorrendo sobre a graça salvadora de Deus, que Ele manifestou em Jesus Cristo, nosso Senhor, entregando o Seu Filho amado, inocente, justo e santo, para morrer pelos nossos pecados e trazer para o mundo a possibilidade de salvação e redenção para todos aqueles que através da fé crerem no Seu Nome e no Seu incontestável testemunho do Reino, do poder e da bendita vontade do Eterno, Magnífico e Sempre Todo-Poderoso Deus, nosso Pai. O renascimento espiritual, a vida e a salvação de Deus, que está em Cristo, foram dados para os santos, para todos os que o recebem pela fé, mas novamente ali está escrito: "Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé", demonstrando claramente que de forma terminante, a fé e o livre-arbítrio não são, e nunca serão desrespeitados no coração do homem, mesmo daqueles que creram em Deus e foram salvos. É necessário para os salvos perseverarem fieis e permanecerem firmes na fé até o fim, até que vençam e até que concluam cada um as suas carreiras no Combate da Fé, confirmando a salvação, glorificando o Nome de Deus e obtendo vitória final na Terra antes de serem elevados para o centro do Reino Celestial e Glória da Eternidade de Deus, onde aguardarão a volta de Cristo, a gloriosa ressurreição e a vinda final do Reino de Deus em plenitude sobre o mundo.
Concluímos, assim, que, desde a queda de Adão, Deus contende com o homem para que este se arrependa e seja salvo, que existe a fé, que é o principal de tudo, e que traz a salvação, e que somente debaixo da fé pode existir e ser exercido o livre-arbítrio, o qual Deus não viola, nem tira o seu direito. Não obstante de tudo, primeiro vem a Fé, que é maior e que é a essência de tudo, pela qual os homens, desde sempre, são justificados e salvos segundo o eterno propósito que Deus planejou para o mundo, para todos os que o recebem com um coração disposto e livre para o servirem e o adorarem, através de Jesus, em espírito e em verdade, obedecendo a Sua Palavra e andando nos Seus caminhos, em amor, com perseverança e submissão aos Seus mandamentos, que conduzem para a vida, buscando a Sua vontade, que deseja que todos os homens pratiquem a justiça e sejam salvos, para a elevação e realização espiritual plena, no Reino Interno de Deus, que presentemente já está nos corações habitados pelo Espírito Santo, onde há justiça, paz e salvação que duram para sempre.
PDF (PT): https://bit.ly/3eWqi3G
Áudio Youtube (PT): https://youtu.be/ze-b9Y7Z9Ws
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"Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra." (Oséias 6:3)
Deus é o Eterno e Supremo Criador de todas as coisas, as quais pela sua vontade existem, vem e vieram a existir. Contudo, Ele é Transcendente à Sua própria criação, a Sua própria existência é um mistério inalcançável e Ele é o detentor de toda a força, poder e sabedoria acima de tudo o que se possa supor. Por isto, a própria existência de tudo é um grande mistério, e a criação existe em mistério, de maneira que ninguém pode conhecer a verdade, e ninguém pode conhecer a Deus, à não ser pela revelação do próprio Deus na Sua Palavra. E como Deus é maravilhoso, e como Ele é bom, aprouve à Sua bendita vontade se revelar ao homem e trazer para este a Sua salvação. Desde o princípio, o Senhor vem trazendo a revelação da verdade, e a revelação de Si mesmo para o homem através dos Seus grandiosos atos de justiça e de salvação através dos tempos. Deus é sobremaneira maravilhoso, grandíssimo e Todo-poderoso, perfeito em sabedoria e poderoso em obras, e aprouve à Sua vontade se revelar ao homem, e Ele deseja que este o conheça e aprenda as Suas leis, os seus caminhos e a Sua vontade. O Senhor é o Deus Único e Verdadeiro, um Deus de poder, de justiça e santidade, e Ele se revelou a Si mesmo através dos séculos na extensão de toda a Sua Palavra Autorizada e Revelada, O Livro Santo que é a Bíblia Completa. É necessário para o homem conhecer a Deus, e tudo o que precisamos saber sobre o Eterno está revelado para nós em toda a amplitude da Sua bendita Palavra. Dentro deste conhecimento, vamos discorrer sobre os sete atributos espirituais de Deus, as virtudes magníficas do caráter do Todo-poderoso que Ele manifesta em todos os Seus atos grandiosos de poder e intervenção soberana através do percurso dos tempos existenciais da Criação. Ele é o Todo-Poderoso e Eterno Deus Criador do universo e de todas as dimensões, invisível, inalcançável, incorruptível, imortal, que habita na eternidade e na luz inacessível, o único que existe acima de todo ser e existir, fonte de toda a existência cuja própria existência é inalcançável, doador da vida de toda criatura que sente, pensa e respira, que governa todos os reinos existenciais e superexistenciais que estão dentro do tempo e do ultra-tempo, do espaço e ultra-espaço, fonte e detentor de toda força e poder que há na criação. Sendo Ele o Supremo Governante e Sustentador de todos, Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus, o Filho Unigênito da Sua Imagem e Glória. Para começarmos a conhecer a Deus, é necessário conhecermos o Seu caráter, a Sua essência moral, as virtudes espirituais que o definem. Em toda a Bíblia, está revelado o poder e o caráter de Deus como o Supremo Criador, Provedor da Vida e Salvador de todos. Ele se revela de forma mais pessoal a Abraão como o Deus Todo-poderoso, e de forma mais contundente a Moisés como o Grande Eu Sou o que Sou, Aquele que É o que Ele É e está em tudo. Sendo Ele o Todo-Poderoso, Onisciente, Onipotente e Onipresente, Ele também revela os Seus atributos espirituais através dos tempos na Sua Palavra, e devemos conhecer os principais dentre todos eles. Lembrando que o Amor de Deus é o Seu Dom Supremo e a essência do Seu próprio Ser, e está acima de todos estes atributos aqui mencionados, assim como a Luz é mais do que um atributo, mas um domínio de poder que também define o próprio Deus. Lembrando que estes atributos não são absolutamente todos, mas foram escolhidos sete dentre os que mais se destacam nas Escrituras.
1. INTEGRIDADE
"Pois o SENHOR vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas;" (Deuteronômio 10:17)
Dentre os muitos atributos espirituais de Deus, um deles é que Ele é Íntegro, Ele é incorruptível e imutável. Ele não pode torcer a verdade, a justiça e o juízo. Ele não aceita suborno, nem presentes, nem faz comércio, nem favorece a ninguém nos seus julgamentos. Ele é Isento e Imparcial. O Seu peso na balança é um peso de uma só unidade. Ele não pode praticar a perversidade, nem a injustiça, nem diferenciar pessoas nos seus julgamentos. Ele não pode negociar os Seus juízos, nem as Suas leis, nem a Sua justiça. Ele é perfeito e não pode ser dividido. Ele não pode se corromper. Ele é Íntegro.
2. RETIDÃO
"Bom e reto é o SENHOR; por isso ensinará o caminho aos pecadores." (Salmos 25:8)
Um segundo atributo espiritual de Deus é que Ele é Reto. Ele é a verdade, conhece a perfeita verdade e julga tudo com perfeita justiça. Ele é de um só pensamento, de um só juízo e de uma só verdade. Ele é direito. Ele tem um só norte e um só peso. Nele não há duas palavras, e nenhuma sombra de variação. Todos os seus pensamentos e desígnios são perfeitamente definidos e determinados. Todos os Seus caminhos são altíssimos e muito bem projetados. Ele não pode errar, nem falhar, e nem se enganar. A Sua ciência é perfeita, absoluta, e muito bem determinada. As Suas razões são simétricas. Tudo o que Ele faz, num plano maior, segue num só sentido e numa só direção comum e universal. Nele há harmonia e concordância. Todas os seus cálculos são coincidentes, exatos e bem definidos. Ele não distorce e nem falsifica as Suas leis. Ele é determinado, constante e imutável. Ele é Reto.
3. FIDELIDADE
"Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos." (Deuteronômio 7:9)
Um terceiro atributo do caráter de Deus é que Ele é Fiel. Ele cumpre tudo aquilo que Ele promete. Ele é Deus de uma só Palavra, e Ele vela sobre a Sua Palavra, para a cumprir. A Palavra que sair da Sua boca não tornará para Ele vazia, sem cumprir tudo o que Ele determinou. Ele é um Deus que não pode mentir. Ele é leal, sacrificioso, abnegado, altruísta e perfeito em paciência. Ele é firme, imutável e infalível. Tudo o que Ele fala Ele cumpre, tanto as promessas de salvação quanto as promessas de juízo. Ele é digno de fé e permanece até o fim em tudo aquilo que Ele fala. Ele não pode trair, nem se acovardar, nem ser derrotado ou vencido. Ele tem todo o poder nos céus e na terra, e nada pode impedir a Sua mão quando está agindo. Tudo o que Ele fala, e tudo o que está na Sua Palavra, Ele cumpre. Para Ele tudo é possível, Ele tudo pode fazer, nenhum dos Seus planos pode ser impedido e nenhuma das Suas promessas falhará. Ele não pode ser derrotado, nem enganado, e não se desfará da Sua Palavra. Ele é Imutável, e não deixará de ser quem Ele é eternamente. Ele é Fiel.
4. VERDADE
"Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação." (Jeremias 10:10)
Um quarto atributo do caráter de Deus é que Ele é Verdadeiro. E mais do que isto, Ele é a própria verdade. Ele ao mesmo tempo tanto é Verdadeiro quanto Ele mesmo é a própria Verdade. Ninguém pode encontrar a Verdade, senão em Deus. E sendo Ele mesmo a própria Verdade, tudo o que Ele faz, e tudo o que está em Seu caráter é verdadeiro. Você pode confiar em Deus, pois Ele é a suprema realidade, a suprema racionalidade, inteligência, poder, força, sabedoria, conhecimento, ciência, razão e verdade. Ele é a realidade de todas as realidades, tudo existe dentro dEle, Ele dá a existência a tudo e nada existe sem Ele. A verdade é tudo o que existe, e nada existe além da verdade, pois tudo o que for além da verdade, é a mentira que simplesmente não existe. Deus é a verdade, e ao mesmo tempo também é o próprio Pai da Verdade. Ele criou a verdade dentro dEle, porque Ele é a própria Verdade. Se todos nós existimos, é porque fazemos parte da verdade, e estamos dentro da verdade, embora nem todos pratiquem a verdade. Deus não pode mentir, nem faltar com a verdade. Para Ele tudo é possível, exceto mentir e praticar a injustiça. Tudo o que Ele fala, e tudo o que está escrito na Sua Palavra é a Verdade Imutável que não pode falhar. A Verdade é um domínio eterno, indivisível e indestrutível. A verdade nasceu antes da eternidade, sempre existiu e nunca jamais deixará de existir. A Verdade não pode ser vencida, e nunca jamais o poderá ser. A Verdade é o domínio divino maior que está acima de tudo, como se fosse a mão direita de Deus. Jesus, o Filho de Deus, chama-se a si mesmo como sendo Ele a própria Verdade (João 14:6). Deus é Fiel e Verdadeiro, e tudo o que Ele faz é com Fidelidade e com Verdade. Ele é Verdadeiro.
5. BONDADE
"Pois tu, Senhor, és bom, e pronto a perdoar, e abundante em benignidade para todos os que te invocam." (Salmos 86:5)
Um quinto atributo de Deus é que Ele é Bom. Ele é benigno e misericordioso para com todos os que o buscam. Em toda a situação que for possível, o Seu prazer é nos fazer bem, ver a nossa felicidade e nos abençoar. Ele faz tudo o que é possível para que as Suas criaturas pratiquem a justiça, andem no caminho da verdade e sejam salvas. Ele é capaz mesmo até de sofrer, para não traspassar a Sua própria justiça, para poder fazer o bem para todos quantos for possível. Ele é tão bom e cheio de amor que entregou o Seu Filho Unigênito, a Jesus, para morrer pelos pecados do mundo, por causa da Sua justa justiça, e nos trazer a salvação. A Sua bondade é tão grande que abraça a todas as criaturas dos céus e dura para sempre, pois não tem fim. O desejo do coração de Deus não é castigar as Suas criaturas, mas que estas encontrem o caminho da fé e da justiça para que Ele possa lhes fazer todo o bem mais do que imaginável possível que possa existir para sempre. As suas criaturas têm o livre arbítrio, por isto nem todas podem ser contempladas pela Sua bondade, pois Ele também é justo e não violentará o direito de escolha de cada um. Ele é tão bom que respeita o livre-arbítrio, e envia os pecadores que não se arrependem para o lugar cabível que cada um deles escolheu por sua própria vontade. Ele não pode mudar. A essência da Sua natureza é cheia de bondade, porque Ele é bom, cheio de graça e misericórdia para com todos os que invocam o Seu Nome e nEle esperam. Ele deseja o bem para todos e sente prazer em fazer o bem, e faz tudo visando o bem para cada um no maior de todos os limites possíveis. Ele não deseja o mal para ninguém, nem pode praticar a impiedade, nem a tirania, nem a perversidade. Ele é Bom.
6. JUSTIÇA
"Porque o SENHOR é justo, e ama a justiça; o seu rosto olha para os retos." (Salmos 11:7)
Um sexto atributo de Deus é que Ele é Justo. Ele é o detentor de todo o poder e de toda a glória, e julga a tudo e a todos conforme a mais absoluta verdade. Ele não faz acepção de pessoas, nem aceita ouro nem prata em troca de favores. Ele não perverte o direito nem a equidade nos Seus julgamentos. Ele não é cego, Ele vê tudo, até o interior do coração, com a mais absoluta visão. Ninguém o pode enganar, Ele é Onisciente e Sábio. Ninguém o pode vencer, Ele é Onipotente, e o Dono de todo o Poder. Ninguém pode escapar das Suas mãos, nem nos céus, nem na Terra nem debaixo da Terra, e Ele faz tudo o que Ele quer, porque é perfeito em sabedoria, em visão e porque é justo. Ele não deixa o ímpio sem castigo, e nem o justo sem recompensa, ainda que pareça tardio, mas infalível e rápido é em recompensar a cada um segundo as Suas obras. Ele julga nos Céus e na Terra, ainda que seja paciente, e o Seu galardão está com Ele na Sua mão direita para muito cedo retribuir e dar o devido salário a cada um segundo o fruto das suas ações. Ele julga com verdade e justiça. Ele não perverte o direito, mas enxerga absolutamente tudo e contempla a cada um segundo a reta justiça. Ele é Justo.
7. SANTIDADE
"E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus." (Levítico 20:26)
Um sétimo atributo de Deus é que Ele é Santo. Este parece ser o maior e mais enfatizado dos atributos do caráter de Deus nas Escrituras. Ele é Santo, infinitamente Santo, absolutamente separado de todo pecado, de toda maldade, perversidade, mentira e iniqüidade que possam existir. Ele não pode ser atingido pelo mal, e nem vencido, e nem enganado para que possa praticar a injustiça. Ele jamais deixará de ser e estar separado e infinitamente acima de todo o mal que possa existir. Ele é o Altíssimo, Ele é Incorruptível, Perfeito, Justo, Puro e Santo, e não pode ser alcançado pela perversidade nem sujeira de qualquer criatura que possa existir. Ele deu o livre-arbítrio para as Suas criaturas, pois Ele não pode ser justificado, nem amado, nem obedecido e nem adorado á não ser por livre, alegre, grata e decidida vontade daqueles a quem Ele criou. Uma das maiores formas de enaltecer a Grandeza de Deus e a Sua Glória é declarar e dar louvores à Sua Suprema Santidade. Ninguém pode declarar a santidade de Deus senão pelo Espírito Santo. A suprema santidade é o maior atributo que diferencia a Deus das Suas criaturas, mesmo que todos também devem ser santos entre aqueles que lhe pertencem. Ele é o Santo dos Santos, o Altíssimo Onipotente, e ninguém é tão puro e perfeito quanto Ele. A Palavra de Deus diz que Ele é tão puro que nem os céus são puros aos Seus olhos, e Ele é tão santo que até nos Seus anjos Ele encontra imperfeições. O julgamento final dos pecadores que desprezarem a bondade de Deus, demonstrada em Jesus, e que não aceitarem a Sua salvação, este julgamento será medido pela justiça e santidade incorruptível de Deus, pois terão desprezado o sacrifício do Filho de Deus, e para eles não haverá mais oportunidade de arrependimento, como ainda existe hoje. Então vejam quão terrível será o juízo e o destino daqueles que odeiam a verdade, e permanecem incrédulos mesmo depois de o Filho de Deus ter morrido numa cruz pelos pecados deles. Deus não pode permitir que o pecado fique impune exatamente porque Ele é um Deus Santo, e não pode admitir o mal no Seu Reino Bendito, não pode admitir o pecado, a sujeira e a depravação. Foi por isto que Jesus teve que vir ao mundo e morrer pelos nossos pecados, para que a justa justiça provinda do juízo de Deus, que é Santo, fosse satisfeita pelo Seu sacrifício inocente e isento de pecado, e assim alcançássemos uma nova oportunidade de arrependimento, pela fé na Sua Palavra, para o perdão dos nossos pecados, cometidos contra um Deus infinitamente Fiel, Justo e Santo, e para que fôssemos, através dEle, perdoados e salvos. Deus é o único digno de ser adorado, nos céus e na terra, justamente por causa da Sua Suprema Santidade. Este é o atributo que faz com que os anjos, querubins e serafins o louvem e o adorem incessantemente nos céus eternos, e os homens na terra, e todo enxame de criaturas nos universos superiores e dimensões além. Deus é glorificado em santidade, e isto é algo que somente Ele tem. A Sua pureza e a Sua santidade emanam uma graça, uma glória, uma alegria, uma satisfação e uma vida infinita, que é mais desejável do que tudo o que possa existir. Ele é inalcançável, grandioso, magnífico, majestoso, maravilhoso e glorioso acima de tudo o que se possa pensar. E tudo isto Ele emana por causa da Sua Magnífica e Incomparável Santidade, e ninguém há que possa se comparar a Ele, nem ao esplendor da Sua Glória e Grandeza, que são desde antes da eternidade e que duram para sempre, iluminando e enchendo de alegria toda a inimaginável extensão do Reino da Criação, que canta alegremente a Sua Graça e Bondade, em louvor a Sua Glória e Santidade Sublime. Ele está eterna e absolutamente separado, transcendente e elevado acima de tudo o que existe, separado de todo mal, de tudo o que se entende e de tudo o que é. Ele é Maravilhoso. Ele é Santo.
CONCLUSÃO
Assim, amados irmãos e irmãs, estes são alguns dos atributos do caráter de Deus, que podemos compreender através do estudo e meditação na Sua Palavra, que nos traz vida e salvação, e conhecer melhor quem Ele É, de acordo com o texto sagrado. Estes atributos revelam em parte como é o Seu caráter. E "como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam." (1 Coríntios 2:9) e também não está em nosso próprio poder "alcançar os caminhos de Deus, ou chegar à perfeição do Todo-Poderoso." (Jó 11:7) E finalmente,
"Com ele está a sabedoria e a força; conselho e entendimento tem. Eis que ele derruba, e ninguém há que edifique; prende um homem, e ninguém há que o solte. Eis que ele retém as águas, e elas secam; e solta-as, e elas transtornam a terra. Com ele está a força e a sabedoria; seu é o que erra e o que o faz errar. Aos conselheiros leva despojados, e aos juízes faz desvairar. Solta a autoridade dos reis, e ata o cinto aos seus lombos. Aos sacerdotes leva despojados, aos poderosos transtorna. Aos acreditados tira a fala, e tira o entendimento aos anciãos. Derrama desprezo sobre os príncipes, e afrouxa o cinto dos fortes. Das trevas descobre coisas profundas, e traz à luz a sombra da morte. Multiplica as nações e as faz perecer; dispersa as nações, e de novo as reconduz. Tira o entendimento aos chefes dos povos da terra, e os faz vaguear pelos desertos, sem caminho." (Jó 12:13-24)
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